O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril teve variação de 0,77%, muito próxima da taxa de março (0,79%).
O acumulado em 2011 está em 3,23%, 0,58 ponto percentual acima da taxa relativa a igual período de 2010 (2,65%).
Nos últimos 12 meses, o índice situa-se em 6,51%, também acima dos 6,30% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
Em abril de 2010 a taxa havia ficado em 0,57%.
As informações são do IBGE.
A taxa dos alimentos foi de 0,58% em abril ante 0,75% de março, totalizando uma alta de 2,74% nos quatro primeiros meses do ano.
Produtos importantes com preços em queda contribuíram para a redução do resultado do grupo no mês, a exemplo do tomate (-18,69%),
do açúcar cristal (-2,68%),
do arroz (-2,13%)
e das carnes (-0,20%), entre outros.
Dentre os alimentos que tiveram aumento em abril,
estão a batata inglesa (17,71%),
o feijão carioca (9,79%),
os ovos (4,41%),
o leite pasteurizado (2,66%),
a refeição fora do domicílio (1,25%)
e o pão francês (0,54%).
Além de alimentação e bebidas, outros quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA mostraram desaceleração na taxa de março para abril.
Transporte, com variação de 1,57%, muito próxima à de 1,56% do mês anterior, continuou sendo o grupo de maior alta.
Os preços do etanol, que haviam subido 10,78% em março, atingiram 11,20% em abril, totalizando 31,09% no ano.
Com isso, influenciaram o preço da gasolina, que ficou 6,26% mais cara em abril, após 1,97% em março, num total de 9,58% no ano.
Juntos, os combustíveis tiveram alta de 6,53% no mês e foram responsáveis por 0,30 ponto percentual do IPCA, sendo 0,05 do etanol e 0,25 da gasolina.
Vestuário ficou com a segunda maior variação entre os grupos:
1,42% em abril, após 0,56% em março.
Quase todos os itens apresentaram variações expressivas, destacando-se as roupas infantis, que aumentaram 1,97%.
A seguir veio o grupo saúde e cuidados pessoais, que passou de uma taxa de 0,45% em março para 0,98% em abril.
O reajuste médio de 4,77% nos preços de um conjunto de remédios, a partir de 31 de março, resultou em uma variação de 2,41% no IPCA.
Em março os preços dos remédios haviam registrado uma taxa de 0,15%.
Já no grupo habitação, que passou de 0,46% em março para 0,77% em abril,
as pressões vieram da taxa de água e esgoto (de 0,66% para 1,00%),
energia elétrica (de 0,34% para 0,94%),
condomínio (de 0,60% para 0,99%)
e aluguel residencial (de 0,40% para 0,76%).
Para a taxa de água e esgoto, as altas ocorreram em Belo Horizonte (2,09%), Curitiba (10,12%)
e Brasília (0,82%).
Quanto à energia elétrica, a alta foi decorrente das contas do Rio de Janeiro (0,93%),
Porto Alegre (2,49%)
e Salvador (0,86%).
Dessa forma o agrupamento dos não alimentícios passou de uma taxa de 0,80% em março para 0,83% em abril.
INPC varia 0,72% em abril
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,72% em abril, 0,06 ponto percentual acima do resultado de março (0,66%).
Com isso, o acumulado em 2011 está em 2,89%, abaixo da taxa de 3,05% relativa a igual período de 2010.
Nos últimos 12 meses, o índice situa-se em 6,30%, próximo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,31%).
Em abril de 2010 o INPC havia ficado em 0,73%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,63% em abril, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,76%.
Em março, os resultados haviam sido 0,72% e 0,63%, respectivamente.
Jornal do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário