"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 31, 2011

CENÁRIO OFICIAL PIORA, INFLAÇÃO ELEVA PESSIMISMO E CALOTE AUMENTA PELO SEXTO MÊS CONSECUTIVO.

O Ministério da Fazenda passou a esperar mais inflação e menos crescimento.
A equipe de Guido Mantega reduziu para 5,1% por ano sua estimativa para a expansão da economia no mandato da presidente Dilma Rousseff.

Até março
, os técnicos trabalhavam com uma projeção média de 5,9% para o período de quatro anos (2011-2014).


A moderação da atividade após o avanço de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas geradas) em 2010 ocorrerá como resultado do aperto fiscal e da elevação dos juros promovidos pelo governo.
E garantirá um crescimento sem descompasso entre oferta e demanda, afirmou a Fazenda em boletim de conjuntura divulgado no site do ministério.

Para este ano, a estimativa de crescimento caiu de 5% para 4,5%, em consonância com o prognóstico usado na última revisão de receitas e despesas orçamentárias. Para 2012, a projeção passou de 5,5% para 5%. Nos dois anos seguintes, de 6,5% para 5,5%.

“Os primeiros dados de 2011 sobre a atividade econômica ainda não mostram de maneira clara o ritmo dessa desaceleração esperada, por causa das defasagens envolvidas nas medidas adotadas e também em virtude das mudanças estruturais em andamento na economia brasileira”, assinalou o ministério no documento “Economia brasileira em perspectiva”.

Diante da perda do poder de compra do real, o governo passou a trabalhar com projeções maiores para a inflação. Neste ano, a previsão passou de 5% para 5,6%. Em 2012, de 4,5% para 4,6%. Em nenhum dos cenários, a carestia fica exatamente no centro da meta, que é de 4,5%.

Para evitar um descontrole, a equipe econômica conta com o aumento da taxa de investimentos de 18,4% no ano passado para 19,5% — a previsão para 2011, antes, era de 20,5%. A expansão, embora num ritmo menor do que o imaginado, deve facilitar o aumento da oferta de produtos, ajudando no combate aos preços altos.


Inflação eleva pessimismo

Mariana Mainenti
Céticos quanto às medidas de ajuste do governo, 71% dos brasileiros acreditam que os preços vão continuar a subir até o fim do ano

A inflação persistente ao longo dos últimos meses fez com que o brasileiro atingisse o seu nível máximo de insatisfação com a carestia em quase 10 anos. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 71% dos consumidores acreditam que os preços continuarão subindo até o fim do ano.
O pessimismo dos entrevistados revela um descrédito nas medidas adotadas pelo governo até agora para conter o dragão.

Embora as autoridades venham se empenhando em fazer declarações tranquilizadoras sobre o controle inflacionário, o que está determinando a opinião pública é mesmo o dinheiro que começa a faltar no bolso e os itens básicos que já precisam ser retirados do carrinho de compras no supermercado.

Juros ao consumidor disparam

Taxa do cheque especial alcança 178,1% ao ano, o nível mais elevado desde 2003. Índice de calote aumenta pelo sexto mês consecutivo

Sem capacidade financeira para obter empréstimos mais baratos, os brasileiros estão recorrendo ao cartão de crédito e ao cheque especial, que cobram as maiores taxas de juros do mercado, entre 8,9% e 11% ao mês, para honrar suas despesas.

Em abril, as famílias rolaram R$ 20,6 bilhões em débitos nos cartões, por meio do crédito rotativo e do parcelamento das compras
.


O montante representa aumento de 6,7% em relação a março deste ano e de 21% sobre abril do ano passado, que foi um período de intenso consumo. Mesmo tendo uma queda de 4,7% ante março, a rolagem de dívida no cheque especial em abril atingiu R$ 23,7 bilhões, maior patamar desde março de 2010.

Correio Braziliense

Um comentário:

Anônimo disse...

E preciso estar no serviço publico para perceber e sentir a comunização que estão fazendo. Um bando de "zumbis" é o que estão criando a agora o Estado se arvorou em Patriarca e manda em nossas casas interfere no nosso modo de educar nossos filhos( É probido a profissionalização) as familias são"convidadas a passarem o dia nos CRAS (Centro de referencia e atendimento soicial) ali eles passam o dia em rodas de violão, pandeiro, capoeira etc. a tarde um lanche a base de pãozinho com extrato de tomate e salchicha , como diz uma profissional que atua na area "zumbis" é o que serão.