Quatro cidades rompem o teto da meta, de 6,5%, perseguida pelo BC e puxam a carestia. Brasília é a 3ª mais cara
Em quatro das principais cidades brasileiras, a inflação estourou a barreira do tolerável no período de 12 meses e disparou além do que o Banco Central previa para todo o país. Brasília, Fortaleza, Curitiba e Belo Horizonte superaram o teto da meta, de 6,5%.
Com isso, essas localidades estão ditando o ritmo da carestia no país.
O restante das regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) caminha a passos largos rumo a esse patamar.
A capital cearense é a recordista até o momento.
Lá, o custo de vida encareceu 7,88%.
A capital federal aparece em terceiro, com elevação de 7,53%.
Enquanto a autoridade monetária esperava para o país uma inflação acima de 6,5% — no acumulado de 12 meses — apenas no fim do primeiro semestre, os consumidores das quatro capitais com maior inflação estão convivendo com um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nas alturas.
Para esses brasileiros, o dragão ressuscitou.
E pior:
as medidas macroprudenciais (alternativas a aumentos de juros) do governo tentando conter a demanda e corrigir os rumos da economia não estão conseguindo conter o aumento do custo de vida. Elas apenas encareceram financiamentos.
Como o Correio mostrou em reportagem de 27 de março, a escalada inflacionária deste início de ano também está ressuscitando velhos hábitos do período em que os preços estavam descontrolados ao extremo.
As polêmicas maquininhas de remarcação de preços voltaram à cena.
Os freezers, usados para congelar as promoções, também retornam, aos poucos, à vida de brasilienses, curitibanos, belo horizontinos e fortalezenses.
Em Curitiba, a inflação em 12 meses, até março, chegou a 7,75%.
Em Belo Horizonte, a meta foi batida no mês passado, quando a cidade chegou aos 6,51% de carestia.
Em quatro das principais cidades brasileiras, a inflação estourou a barreira do tolerável no período de 12 meses e disparou além do que o Banco Central previa para todo o país. Brasília, Fortaleza, Curitiba e Belo Horizonte superaram o teto da meta, de 6,5%.
Com isso, essas localidades estão ditando o ritmo da carestia no país.
O restante das regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) caminha a passos largos rumo a esse patamar.
A capital cearense é a recordista até o momento.
Lá, o custo de vida encareceu 7,88%.
A capital federal aparece em terceiro, com elevação de 7,53%.
Enquanto a autoridade monetária esperava para o país uma inflação acima de 6,5% — no acumulado de 12 meses — apenas no fim do primeiro semestre, os consumidores das quatro capitais com maior inflação estão convivendo com um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nas alturas.
Para esses brasileiros, o dragão ressuscitou.
E pior:
as medidas macroprudenciais (alternativas a aumentos de juros) do governo tentando conter a demanda e corrigir os rumos da economia não estão conseguindo conter o aumento do custo de vida. Elas apenas encareceram financiamentos.
Como o Correio mostrou em reportagem de 27 de março, a escalada inflacionária deste início de ano também está ressuscitando velhos hábitos do período em que os preços estavam descontrolados ao extremo.
As polêmicas maquininhas de remarcação de preços voltaram à cena.
Os freezers, usados para congelar as promoções, também retornam, aos poucos, à vida de brasilienses, curitibanos, belo horizontinos e fortalezenses.
Em Curitiba, a inflação em 12 meses, até março, chegou a 7,75%.
Em Belo Horizonte, a meta foi batida no mês passado, quando a cidade chegou aos 6,51% de carestia.
Campeãs dos preços*
Município - Em %
Fortaleza (CE) - 7,88
Curitiba (PR) - 7,75
Brasília (DF) - 7,53
Belo Horizonte (MG) - 6,51
São Paulo (SP) - 6,40
Goiânia (GO) - 6,25
Rio de Janeiro (RJ) - 6,09
Salvador (BA) - 5,68
Belém (PA) - 5,58
Recife (PE) - 5,26
Porto Alegre (RS) - 5,11
* No acumulado de 12 meses
Fonte: IBGE/IPCA
Victor Martins Correio Braziliense
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