"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 28, 2011

"PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO"(II) : INVISIBILIDADE VERDE-AMARELA.

DAVOS.
O Brasil está quase invisível este ano no Fórum Econômico de Davos, o mais influente encontro de líderes políticos e empresariais do mundo - justo quando a cotação do país está altíssima.

Do Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China), só se vê indianos e chineses.

A Índia trouxe uma delegação de mais de cem pessoas, na maioria empresários. E a China veio com mais de 200 pessoas e uma tropa de cozinheiros, que ontem deu um show gratuito de culinária.

Os dois países têm anúncios em ônibus e cartazes por toda a cidade.

Já a delegação brasileira compunha-se de cinco pessoas do governo, incluindo José Sergio Gabrielli, da Petrobras, e quatro empresários.

- É preciso haver mais vozes. Há uma demanda pelo Brasil muito grande. As pessoas querem saber qual vai ser o rumo e como operar e abrir empresas no Brasil. Temos importância similar a Índia e China - disse Ricardo Villela Marino, diretor-executivo do Banco Itaú.

Ele defende participação maior do empresariado brasileiro. Já o presidente da Embraer, Frederico Curado, acha que não dá para julgar o Brasil pela participação em Davos.

- Este não é o único fórum mundial para aparecer. E o governo assumiu há duas semanas.
Davos tem valor, senão estaríamos aqui.
Mas não estar não significa não estar voltado para se expor no exterior. (Deborah Berlinck)

O Globo

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