"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 16, 2010

BRASIL CARCOMIDO POR : ROUBOS, CORRUPÇÃO, CHANTAGENS, PORRES, PALAVRÕES,DESVIO DE VERBAS ETC. É A ÉTICA DO (P)ARTIDO (T)ORPE DESGOVERNO DO ÉBRIO.

A quase um ano da realização dos V Jogos Mundiais Militares, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de irregularidades em contratos sem licitação para a competição, no valor de R$ 27,3 milhões. TCU investiga contratos assinados sem licitação para os Jogos Mundiais Militares

O Rio será sede, nos próximos anos, de uma série de grandes eventos esportivos, e o primeiro deles já está sendo investigado.


Faltando cerca de 300 dias para a realização dos V Jogos Mundiais Militares, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de irregularidades em contratos para a competição que somam R$ 27,3 milhões.


Eles foram firmados sem licitação pelo Ministério da Defesa com três instituições ligadas às Forças Armadas, para a prestação de serviços que incluem a implantação de toda a tecnologia a ser utilizada no evento.

Nos contratos, não estão especificadas as quantidades de aparelhos nem seus preços.
Na lista de obrigações, há desde o desenvolvimento de programas de computador a consultorias para preparar licitações.

Em dois casos, os problemas não se limitaram à falta de licitação
: segundo o TCU, entre outras irregularidades, faltam elementos que comprovem que os valores contratados para serem pagos aos consultores responsáveis pela elaboração dos projetos são compatíveis com os cobrados no mercado.


São três contratos investigados.


O de maior valor
foi com a Fundação Ricardo Franco (FRF), vinculada ao Instituto Militar de Engenharia (IME), para a prestação de serviços que somam R$ 19,5 milhões.


Como O GLOBO revelou numa série de reportagens em maio deste ano, a entidade é suspeita de fraudes em várias licitações do próprio IME e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), realizadas entre 2004 e 2006, que chegam a R$ 15,5 milhões e estão sendo investigadas pelo Ministério Público Militar.


Mais R$ 4,8 milhões
foram destinados à Fundação de Apoio Roberto Trompowsky Leitão de Almeida.
A terceira instituição contratada para os V Jogos Mundiais Militares, por R$ 3 milhões, é o Instituto de Fomento e Inovação do Exército Brasileiro (Ifiex).

Essas e outras entidades vêm prestando serviços sem licitação, fato que não se justifica diante dos serviços envolvidos (...) que, em princípio, poderiam ser licitados (...), diz um trecho do relatório do TCU votado na semana passada.


Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército negou as irregularidades. Segundo a entidade, os convênios com as fundações cumpriram plenamente o ordenamento jurídico vigente.

O Exército disse ainda que as despesas realizadas são compatíveis com o previsto no seu orçamento.
Ainda segundo a corporação, os problemas detectados na auditoria do TCU, como a falta de detalhamento de projetos básicos, já teriam sido sanados.


Luiz Ernesto Magalhães e Vera Araújo O Globo

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