"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 10, 2010

LUZ PARA A CANDIDATA POSTE NO OPORTUNISMO ELEITORAL DE UM ANÚNCIO SOBRE O BOLSA FAMÍLIA.


g1

A ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, afirmou nesta terça-feira (10) que a tendência do programa Bolsa Família é de aumentar o benefício pago a famílias que têm crianças na escola.

A pasta divulgou nesta tarde um levantamento mostrando que crianças beneficiárias do programa têm melhores condições de saúde e educação.

Questionada se o foco da ampliação do programa deveria ser na ampliação do número de beneficiários ou no aumento da beneficia, a ministra sinalizou a diretriz do Bolsa Família.

O aumento do benefício variável tem um impacto importante beneficiando as famílias que tem filhos na escola. Então a tendência sempre é ir na ampliação do benefício na direção da família que tem filho na escola”.

O levantamento divulgado pelo ministério teve um custo de R$ 3,8 milhões e foi feito pelo Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares.

Foram monitoradas cerca de 11 mil famílias em 2009 e comparados resultados obtidos em 2005.

Fizeram parte da análise famílias beneficiárias do programa e outras que não estão inseridas. O resultado mostrou melhores índices nas áreas de saúde e educação entre as beneficiárias.

A ministra admitiu que o estudo ainda não está completo, faltando a análise de temas como a colocação dos beneficiários do programa no mercado de trabalho e os gastos da famílias incluídas.

Estes dados ainda não têm data marcada para a divulgação.

Apesar de a divulgação dos dados parciais acontecer há menos de dois meses da eleição presidencial, a ministra negou que houve a intenção eleitoral na divulgação do estudo neste momento.

“São mais de 80 pesquisas que nós fazemos e temos um cronograma para divulgar as conclusões. Tivemos a oportunidade de dar publicidade agora e poderíamos ser acusados da mesma forma se não fizéssemos agora”.

Mesmo negando a intenção eleitoral, a ministra defendeu que o programa deve ser mantido pelo próximo presidente.

Desejamos que sim. Existe uma lei federal aprovada pelo Congresso Nacional, um reconhecimento mundial e dos próprios beneficiários. O Brasil é outro com este programa. Este programa mudou a vida de milhões de famílias”, afirmou Márcia.

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