"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 13, 2010

"MUI AMIGOS?" SAUDAÇÕES POLÍTICAS.

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Senadores que se expuseram no caso Renan e na crise dos atos secretos estão sendo obrigados a tentar cadeira na Câmara ou até ficar fora da eleição

Um grupo especial vai enfrentar as urnas em outubro com uma campanha eleitoral em tom de lamúria. São senadores que se expuseram ao longo de uma legislatura sacudida por pelo menos dois grandes escândalos: o caso Renan Calheiros (2007) e o caso dos atos secretos (2009).

Dentro da tropa de choque que trabalhou para barrar investigações há senadores se dizendo "traídos" e "injustiçados".

Alguns se dizem obrigados a disputar vaga na Câmara e há até quem tenha perdido a vaga para disputar a eleição.

Serys Slhessarenko (PT-MT)

terá de se contentar com a elementar tarefa de fazer campanha para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Serys acusa o presidente do PT local, deputado Carlos Abicali, de ter lhe tomado a vaga do Senado para disputar em seu lugar. .

Almeida Lima (SE) e Leomar Quintanilha (TO)

O sentimento de "injustiça" também é carregado pelos peemedebistas, que se dizem preteridos pelo partido na distribuição das vagas do Senado. Segundo ele(Almeida), não tiveram alternativa senão a de disputar uma vaga na Câmara. "Eu sobrei", admite Almeida. "Acho que o partido poderia ter sido mais correto comigo".

O protesto é endossado por Quintanilha. "Meu partido poderia ter lutado mais por mim." Ambos se declaram "traídos" pela decisão do PMDB de ignorar o trabalho que tiveram para impedir a cassação dos colegas envolvidos nos escândalos.

Wellington Salgado (PMDB-MG)
que sempre encarou os escândalos como fatos corriqueiros da vida política, admite que a eleição para deputado será "muito difícil".

Renan Calheiros
A assessoria de Renan diz que só no decorrer do horário eleitoral gratuito é que avaliará se o fato de ter protagonizado um escândalo repercutirá em sua campanha.

Romeu Tuma (PTB-SP)
avalia que não tem do que se queixar e que vai se reeleger sem abandonar a imagem de "xerife" que já lhe assegurou dois mandatos na Casa.

Ideli Salvatti (PT-SC)
admite ter sofrido "muito desgaste" no seu Estado por conta das crise, mas diz que a situação se reverte e que vai se eleger governadora, mesmo ocupando o terceiro lugar nas pesquisas.
Como?
Com a ajuda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(SIC)

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