O delegado Romeu Tuma Júnior, licenciado da Polícia Civil de São Paulo, não deve retornar ao cargo de secretário nacional de Justiça, o segundo mais importante do Ministério da Justiça, quando terminarem suas férias na segunda-feira, 14.
Desgastado com a denúncia de envolvimento com a máfia de contrabando de produtos eletrônicos comandada pelo chinês Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, preso em setembro pela Polícia Federal, Tuma Júnior teve seu destino selado nesta sexta-feira, 11, em reunião de quase uma hora entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto.
A forma do afastamento, porém, ainda está sendo negociada com o próprio secretário. Temperamental, o delegado resiste à ideia de pedir demissão, porque no seu entendimento seria uma confissão de culpa.
Bombeiros do governo passaram a tarde tentando convencer o secretário e evitar o constrangimento de ser demitido por ato administrativo.
Lula autorizou Barreto a negociar uma saída não traumática com Tuma Júnior, fiel à sua praxe de não punir antecipadamente auxiliares enredados em inquéritos, sem condenação judicial.
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