O sindicalismo tradicional, aquele combativo e representativo, ligado aos interesses da classe trabalhadora, ante aos interesses escusos do patrão, no Brasil já era.
Como no Complexo de Édipo, em que o filho se apaixona pela mãe e mata o pai , desde que o ebrioso ascendeu ao poder, vindo justamente das "lutas de classe", trazendo dentro da "mala" para o Governo do Planalto, os nomes do movimento sindical brasileiro, como Paulinho e Medeiros, da Força Sindical e CGT, Vicentinho e Gushken, da CUT, não se sabe mais o que é Governo, e o que é Sindicato .
Tudo virou um grande negócio.
O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ 2 bilhões formado por um dia de trabalho por ano de toda pessoa que tem carteira assinada, alimenta um território sem lei. Os 9.046 sindicatos que dividem esse dinheiro não são fiscalizados.
Resultado:
abrir uma entidade sindical transformou-se em negócio lucrativo no País. Levantamento feito pela reportagem do Estado identificou sindicatos de todos os tipos:
de fachada,
dissidentes por causa de rachas internos
e entidades atuando como empresas de terceirização de mão de obra.
Os dirigentes das centrais admitem que o imposto está por trás da proliferação sindical, o que transforma alguns sindicatos em verdadeiros cartórios. A reportagem constatou ainda que, só neste ano, o Ministério do Trabalho registrou um novo sindicato a cada dia, 126 no total, o que revela uma indústria debaixo da chamada liberdade sindical garantida pela Constituição.
A proliferação acirrou-se a partir de 2008, quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu formalizar as centrais - a fatia do bolo que elas recebem é proporcional ao número de entidades filiadas.
.E tudo ficou mais fácil quando Lula decidiu que as centrais não precisam prestar contas do dinheiro que recebem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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