Maria Lima e Gerson Camarotti /O Globo
Apresentado há um mês como uma espécie de papa dos estrategistas de redes sociais da campanha petista, o especialista de internet Marcelo Branco corre o risco de ser o primeiro a ser demitido da equipe da pré-candidata Dilma Rousseff.
Integrantes da coordenação de campanha avaliam que a situação de Branco ficou insustentável depois dos sucessivos erros e das confusões aprontadas pelo guru virtual na página pessoal de Dilma. Alvo das maiores críticas, o programa "Fala Dilma", exibido na internet, está suspenso desde o dia 29, e, quando voltar, já estará em novo formato, mostrando reportagens e a agenda da candidata, em vez de entrevistas ancoradas por Branco.
No último "Fala Dilma" para rádios, dia 29, Dilma falou sobre o número de trabalhadores com carteira assinada. O formato de perguntas ensaiadas e respostas lidas não se adequou à linguagem de rádio. Mas a maior polêmica foi provocada pela veiculação de um vídeo com uma entrevista de Dilma sobre cultura, feita por Branco e pela apresentadora Carla Bisol.
Na entrevista, que seria para treinamento de Dilma em frente às câmeras, a pré-candidata cometeu gafes, como dizer que nordestinos migravam "do Nordeste para o Brasil". O vídeo, considerado amador por expor a candidata a situações pouco elegantes, foi postado no site www.dilmanaweb.com.br.
A queixa geral entre petistas é que era uma entrevista para treinar a candidata e que jamais deveria ter sido exibida. Branco é acusado de não ter feito uma análise criteriosa da entrevista antes de colocá-la no ar.
Com isso, o programa "Fala Dilma", anunciado como sendo diário, de segunda a sexta-feira, não passou do terceiro episódio.
Coordenadores políticos da campanha de Dilma não escondem a irritação e a preocupação com o desempenho do coordenador de internet.
Ele já levou uma advertência interna, para ser mais discreto e evitar polêmicas, depois de fazer críticas públicas à TV Globo por causa da propaganda de 45 anos da emissora, que, segundo petistas, poderia parecer campanha indireta do tucano José Serra.
A avaliação reservada é que, além causar problemas, ele tem um estilo vaidoso e quer aparecer mais que a candidata, o que acaba expondo Dilma.
Outra crítica constante é que Branco tem feito seu trabalho de forma independente, sem sintonia com o marqueteiro João Santana. Mas o problema pode não ser apenas com o coordenador de internet.
Já há consenso de que é preciso ajustes no rumo da campanha de Dilma. Petistas mais influentes criticam a divisão de funções entre marketing e comunicação - Santana responsável pela primeiro, e o deputado estadual paulista Rui Falcão com a segunda -, o que tem causado ruídos.
Apresentado há um mês como uma espécie de papa dos estrategistas de redes sociais da campanha petista, o especialista de internet Marcelo Branco corre o risco de ser o primeiro a ser demitido da equipe da pré-candidata Dilma Rousseff.
Integrantes da coordenação de campanha avaliam que a situação de Branco ficou insustentável depois dos sucessivos erros e das confusões aprontadas pelo guru virtual na página pessoal de Dilma. Alvo das maiores críticas, o programa "Fala Dilma", exibido na internet, está suspenso desde o dia 29, e, quando voltar, já estará em novo formato, mostrando reportagens e a agenda da candidata, em vez de entrevistas ancoradas por Branco.
No último "Fala Dilma" para rádios, dia 29, Dilma falou sobre o número de trabalhadores com carteira assinada. O formato de perguntas ensaiadas e respostas lidas não se adequou à linguagem de rádio. Mas a maior polêmica foi provocada pela veiculação de um vídeo com uma entrevista de Dilma sobre cultura, feita por Branco e pela apresentadora Carla Bisol.
Na entrevista, que seria para treinamento de Dilma em frente às câmeras, a pré-candidata cometeu gafes, como dizer que nordestinos migravam "do Nordeste para o Brasil". O vídeo, considerado amador por expor a candidata a situações pouco elegantes, foi postado no site www.dilmanaweb.com.br.
A queixa geral entre petistas é que era uma entrevista para treinar a candidata e que jamais deveria ter sido exibida. Branco é acusado de não ter feito uma análise criteriosa da entrevista antes de colocá-la no ar.
Com isso, o programa "Fala Dilma", anunciado como sendo diário, de segunda a sexta-feira, não passou do terceiro episódio.
Coordenadores políticos da campanha de Dilma não escondem a irritação e a preocupação com o desempenho do coordenador de internet.
Ele já levou uma advertência interna, para ser mais discreto e evitar polêmicas, depois de fazer críticas públicas à TV Globo por causa da propaganda de 45 anos da emissora, que, segundo petistas, poderia parecer campanha indireta do tucano José Serra.
A avaliação reservada é que, além causar problemas, ele tem um estilo vaidoso e quer aparecer mais que a candidata, o que acaba expondo Dilma.
Outra crítica constante é que Branco tem feito seu trabalho de forma independente, sem sintonia com o marqueteiro João Santana. Mas o problema pode não ser apenas com o coordenador de internet.
Já há consenso de que é preciso ajustes no rumo da campanha de Dilma. Petistas mais influentes criticam a divisão de funções entre marketing e comunicação - Santana responsável pela primeiro, e o deputado estadual paulista Rui Falcão com a segunda -, o que tem causado ruídos.
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