
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O esquema usado por empreiteiras para driblar os processos de licitação e repartir contratos públicos "por fora" não poupou nem a obra do prédio onde trabalham os peritos da Polícia Federal que investigam os "consórcios paralelos".
 Auditoria do governo federal e inquérito da  PF constataram que quatro construtoras fizeram um pacto a fim de burlar a  concorrência para a construção da nova sede do Instituto Nacional de  Criminalística (INC). 
Os peritos do INC são justamente aqueles que  analisaram os documentos apreendidos em quatro operações e verificaram  que, em todo o país, as empreiteiras fecham previamente acordos à margem  das licitações para dividir a execução das obras e os respectivos  pagamentos. 
  O acordo veio à tona porque a empreiteira que venceu a concorrência, a  Gautama, deu um calote nas demais, o que levou uma das "prejudicadas", a  construtora Atlanta, a entrar com uma ação na Justiça para fazer valer o  esquema paralelo. 
As quatro empresas envolvidas no conluio (Gautama, Atlanta, Habra e Vértice) foram declaradas inidôneas: não podem participar de concorrências públicas por, no mínimo, dois anos.
  O  escândalo dos "consórcios paralelos" já levou à malha fina da PF e das  polícias estaduais grandes empreiteiras do País e obras importantes como  os metrôs de Rio, Brasília, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre e a  BR-101.
As investigações, porém, foram bloqueadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 
 
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