Toffoli pede vista e adia o envio de Azeredo à grelha
Fotos: Folha
Um pedido de vista do recém-chegado ministro José Antonio Dias Toffoli adiou, nesta quinta (5), a decisão do STF sobre o tucanoduto.
Toffoli pediu tempo para analisar o processo depois que o relator Joaquim Barbosa concluiu a leitura do seu voto.
O senador questiona a autenticidade do papel na Justiça. Diz que o papel é "falso". Seu advogado, José Gerardo Grossi, mencionou o fato no plenário do STF.
Daí o pedido de vista de Tofolli. Joaquim argumentou que o recibo é apenas um dos indícios. Lembrou que há muitos outros. Mas Toffoli manteve o pedido.
Toffoli pediu tempo para analisar o processo depois que o relator Joaquim Barbosa concluiu a leitura do seu voto.
O senador questiona a autenticidade do papel na Justiça. Diz que o papel é "falso". Seu advogado, José Gerardo Grossi, mencionou o fato no plenário do STF.
Daí o pedido de vista de Tofolli. Joaquim argumentou que o recibo é apenas um dos indícios. Lembrou que há muitos outros. Mas Toffoli manteve o pedido.
Joaquim disse que o processo flerta com a prescrição. Contraditando-o, o ministro Marco Aurélio Mello disse que o risco inexiste.
Marco Aurélio lembrou que os prazos que levariam à prescrição foram suspensos no instante em que o Ministério Público formulou sua denúncia, em 2007.
Toffoli não tem prazo para devolver o processo ao plenário. Assim, adiou-se por tempo indeterminado o envio de Azeredo à grelha.
Para que a denúncia se converta em ação penal é preciso que pelo menos cinco ministros concordem com o voto do relator Joaquim Barbosa.
Nesta quinta (5), antes do início da sessão do STF, Azeredo foi aos holofotes para reivindicar, por assim dizer, o mesmo tratamento dispensado a Lula no processo do mensalão.
A exemplo do presidente, o senador tucano alega que "não sabia" das ilegalidades praticadas ao seu redor. Assim, não acha razoável que o acomodem no banco dos réus.
Devagarinho, o "não sabia" vai virando um lema do Brasil dos homens públicos.
Marco Aurélio lembrou que os prazos que levariam à prescrição foram suspensos no instante em que o Ministério Público formulou sua denúncia, em 2007.
Toffoli não tem prazo para devolver o processo ao plenário. Assim, adiou-se por tempo indeterminado o envio de Azeredo à grelha.
Para que a denúncia se converta em ação penal é preciso que pelo menos cinco ministros concordem com o voto do relator Joaquim Barbosa.
Nesta quinta (5), antes do início da sessão do STF, Azeredo foi aos holofotes para reivindicar, por assim dizer, o mesmo tratamento dispensado a Lula no processo do mensalão.
A exemplo do presidente, o senador tucano alega que "não sabia" das ilegalidades praticadas ao seu redor. Assim, não acha razoável que o acomodem no banco dos réus.
Devagarinho, o "não sabia" vai virando um lema do Brasil dos homens públicos.
Blog do Josias Souza