BRASIL: um país onde a "Lei de Gerson" virou modelo de conduta
O problema nesse Brasil petista, onde a Lei de Gerson foi definitivamente adotada como modelo de conduta, é que não se pode mais confiar na honestidade de propósitos de nada nem de ninguém.
Vejamos o caso imprensa, uma instituição antes respeitada e admirada, que tomava posições claras, escolhendo seu lado e defendendo corajosamente suas idéias.
Hoje, temos de conviver uma imprensa dúbia e claudicante, que usa e abusa da "tática da serpente", mordendo e/ou soprando de acordo com a ocasião e as conveniências.
É constrangedor, por exemplo, testemunhar radialistas ditos respeitáveis, que quando estão na solidão dos estúdios, abordando temas políticos, “descem à lenha” nos parlamentares.
Mas que ao entrevistar os protagonistas da “chanchada política brasileira”, seja por telefone ou ao vivo, desmancham-se em “mesuras” e evitam questioná-los sobre temas verdadeiramente polêmicos.
Transformando o encontro em um ridículo “arrumadinho”.
Mas que ao entrevistar os protagonistas da “chanchada política brasileira”, seja por telefone ou ao vivo, desmancham-se em “mesuras” e evitam questioná-los sobre temas verdadeiramente polêmicos.
Transformando o encontro em um ridículo “arrumadinho”.
O fato é que, assim como quem serve a Deus e ao diabo, esses jornalistas cotidianamente falam o que o povo quer ouvir.
Mas na hora h, quando poderiam esclarecer os fatos, “maneram” nas perguntas, levam a entrevista em "banho Maria".
Evitam a abordagem de qualquer assunto que possa causar um mínimo desconforto ao entrevistado.
Mas na hora h, quando poderiam esclarecer os fatos, “maneram” nas perguntas, levam a entrevista em "banho Maria".
Evitam a abordagem de qualquer assunto que possa causar um mínimo desconforto ao entrevistado.
É triste, mas, salvo raras e honrosas exceções, esse é o quadro geral da atual imprensa brasileira!
Será que estou errado?
Júlio Ferreira / Recife - PE - E-mail: julioferreira.net@gmail.com