"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 31, 2009

E O NOSSO CAIXA ? COMO VAI ?


As contas do governo central fecharam o mês de setembro com deficit de R$ 7,632 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional.
 

O número ficou bem abaixo do registrado em agosto, quando Tesouro, Previdência Social e Banco Central tiveram resultado superavitário em R$ 3,69 bilhões.
 

O número é o pior para um mês de setembro desde 1997, além de ser o pior mês do ano.
 

Nas comparações com o ano passado, também houve queda significativa. 


Em setembro de 2008, o governo central havia tido superavit de R$ 3,95 bilhões. 
 


Nos nove primeiros meses do ano, o governo teve um resultado positivo de R$ 16,37 bilhões, contra R$ 80,98 bilhões no mesmo período do ano passado. 


A economia do governo central no ano corresponde a 0,74% do PIB (Produto Interno Bruto). 


No mesmo período de 2008, correspondia a 3,78% do PIB.
 

No ano, as receitas do governo caíram 1,9% enquanto as despesas subiram 16,5%.

Receitas

A receita total fechou setembro em R$ 53,55 bilhões, contra R$ 60,83 bilhões no mês anterior. 


Já as despesas aumentaram no mês de setembro para R$ 53,07 bilhões, eram de R$ 46,78 bilhões em agosto.
 

O Tesouro Nacional teve superavit de R$ 1,6 bilhão, contra R$ 9,2 bilhões em agosto. 


A Previdência Social registrou deficit de R$ 9,17 bilhões, contra R$ 5,19 bilhões em agosto. 
  
Já o Banco Central teve deficit de R$ 62 milhões.
 

De acordo com o Tesouro, a redução se deve à queda de R$ 7,8 bilhões na arrecadação de dividendos e do aumento de 9,7% nas despesas em relação à agosto por conta, principalmente, de um aumento de R$ 2,3 bilhões nos gastos de custeio e capital.


Abre o olho Lula