As contas do governo central fecharam o mês de setembro com deficit de R$ 7,632 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional.
O número ficou bem abaixo do registrado em agosto, quando Tesouro, Previdência Social e Banco Central tiveram resultado superavitário em R$ 3,69 bilhões.
O número é o pior para um mês de setembro desde 1997, além de ser o pior mês do ano.
Nas comparações com o ano passado, também houve queda significativa.
Em setembro de 2008, o governo central havia tido superavit de R$ 3,95 bilhões.
Nos nove primeiros meses do ano, o governo teve um resultado positivo de R$ 16,37 bilhões, contra R$ 80,98 bilhões no mesmo período do ano passado.
A economia do governo central no ano corresponde a 0,74% do PIB (Produto Interno Bruto).
No mesmo período de 2008, correspondia a 3,78% do PIB.
Receitas
A receita total fechou setembro em R$ 53,55 bilhões, contra R$ 60,83 bilhões no mês anterior.
Já as despesas aumentaram no mês de setembro para R$ 53,07 bilhões, eram de R$ 46,78 bilhões em agosto.
O Tesouro Nacional teve superavit de R$ 1,6 bilhão, contra R$ 9,2 bilhões em agosto.
A Previdência Social registrou deficit de R$ 9,17 bilhões, contra R$ 5,19 bilhões em agosto.
Já o Banco Central teve deficit de R$ 62 milhões.
De acordo com o Tesouro, a redução se deve à queda de R$ 7,8 bilhões na arrecadação de dividendos e do aumento de 9,7% nas despesas em relação à agosto por conta, principalmente, de um aumento de R$ 2,3 bilhões nos gastos de custeio e capital.