No evangelho político do presidente Lula, se Judas Iscariotes, o apóstolo traidor, fosse brasileiro, Jesus Cristo teria de fazer com ele uma aliança tática para governar.
A semelhança, se tivesse partido de uma pessoa com escrúpulos seria estranha, mas partindo de Lula retrata o uso de uma uma receita aplicada desde o segundo mandato pelo próprio presidente.
Para garantir uma maioria folgada no Congresso, Lula aliou-se aos fariseus históricos da nossa política.
Enchendo-lhes de dádivas: cargos, verbas e visibilidade. Em troca, recebe apoio e proteção.
Apesar dos escândalos que fraternidades assim com certeza produzem e já produziram aos montes ( mais de 100), e os altíssimos índices de popularidade do governo sustentam a convicção oficial de que esse é o
caminho certo.
A "discípula" mais apropriada para viabilizar os ambiciosos projetos de poder.
A ministra Dilma Rousseff, a candidata à sucessão de Lula, já assimilou os ensinamentos do mestre.
A ministra Dilma Rousseff, a candidata à sucessão de Lula, já assimilou os ensinamentos do mestre.
Nas últimas semanas, ela selou pactos de fidelidade com alguns partidos.
Entre os quais o PMDB de José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho, o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto e do deputado Edmar Moreira, o homem do castelo, e o PP de Paulo Maluf.