A inflação, os juros em alta e as medidas adotadas pelo governo para restringir o crédito derrubaram a atividade econômica em abril.
Prevendo vendas menores, a indústria reduziu significativamente a fabricação de itens mais caros, como automóveis e eletrodomésticos.
Os empresários preveem que, com o poder aquisitivo corroído pela alta dos preços e temendo se endividar, o brasileiro vai pôr o pé no freio nas compras.
“O resultado pior guarda relação com o encarecimento do crédito.
A diminuição no rendimento do brasileiro, em razão do aumento na inflação de alimentos, explica a queda na produção de bens duráveis”, analisou o economista do IBGE André Macedo.
Para ele, o avanço das importações também desanimou o empresariado.
Expectativa
No caso dos bens duráveis, a queda chegou a 10,1% em relação a março.
A produção de veículos caiu 2,8% e a de máquinas e equipamentos, 5,4%.
Nessa conta inclui eletrodomésticos, como geladeiras e fogões.
Os outros segmentos da atividade também tiveram resultado ruim:
bens intermediários caíram 0,6%;
bens de capital, 2,9%;
e bens semi e não duráveis, 1,5%.
O tamanho do recuo surpreendeu.
A expectativa do mercado variava entre queda de 0,2% e alta de 0,7%, com elevação de 0,3% na média.
Outro dado divulgado ontem confirma a piora na expectativa dos empresários para o consumo no país. Apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,2% em maio ante abril.
No mês passado, o índice caiu 1,1% em comparação com março.
Esta foi a quinta queda seguida do indicador, que acumula retração de 4% este ano até maio.
Mariana Mainenti Correio Braziliense
Prevendo vendas menores, a indústria reduziu significativamente a fabricação de itens mais caros, como automóveis e eletrodomésticos.
Os empresários preveem que, com o poder aquisitivo corroído pela alta dos preços e temendo se endividar, o brasileiro vai pôr o pé no freio nas compras.
“O resultado pior guarda relação com o encarecimento do crédito.
A diminuição no rendimento do brasileiro, em razão do aumento na inflação de alimentos, explica a queda na produção de bens duráveis”, analisou o economista do IBGE André Macedo.
Para ele, o avanço das importações também desanimou o empresariado.
Expectativa
No caso dos bens duráveis, a queda chegou a 10,1% em relação a março.
A produção de veículos caiu 2,8% e a de máquinas e equipamentos, 5,4%.
Nessa conta inclui eletrodomésticos, como geladeiras e fogões.
Os outros segmentos da atividade também tiveram resultado ruim:
bens intermediários caíram 0,6%;
bens de capital, 2,9%;
e bens semi e não duráveis, 1,5%.
O tamanho do recuo surpreendeu.
A expectativa do mercado variava entre queda de 0,2% e alta de 0,7%, com elevação de 0,3% na média.
Outro dado divulgado ontem confirma a piora na expectativa dos empresários para o consumo no país. Apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,2% em maio ante abril.
No mês passado, o índice caiu 1,1% em comparação com março.
Esta foi a quinta queda seguida do indicador, que acumula retração de 4% este ano até maio.
Mariana Mainenti Correio Braziliense
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