Adriana Fernandes e Fabio Graner O Estado de S. Paulo
Ingresso de recursos para o caixa do governo cresceu, no mês passado, em um ritmo abaixo do esperado pela Fazenda
Diante da desaceleração da economia no segundo trimestre, a arrecadação de impostos e contribuições federais perdeu fôlego em junho.
Segundo o Estado apurou, o ingresso de recursos para o caixa do governo federal no mês passado cresceu num ritmo menor do que o esperado pela equipe econômica.
Embora os dados sejam preliminares, a arrecadação acende a luz amarela e alimenta incertezas sobre a capacidade de o governo cumprir a meta fiscal de superávit primário de 3,3% do PIB, sem apelar para outros recursos.
A equipe econômica deposita todas suas fichas no crescimento da arrecadação tributária para cumprir a meta fiscal.
Por outro lado, na avaliação do Ministério da Fazenda, é mais um indicador, além da inflação e produção industrial, que estaria sinalizando que o crescimento da economia não será tão forte.
Como já ocorreu em maio, o governo pode acabar novamente contando com um esforço maior de Estados, municípios e empresas estatais para melhorar as contas públicas.
E ainda pode retomar a busca por manobras como depósitos judiciais, ampliação de repasse de dividendos, para cumprir a meta sem descontar os investimentos.
Nos cinco primeiros meses do ano, a arrecadação somou R$ 318 bilhões, com alta real (descontado o IPCA) de 13,27% ante igual período de 2009.
De janeiro a maio deste ano, o superávit primário do setor público - economia para o pagamento de juros da dívida - somou R$ 38 bilhões, o equivalente a 2,72% do PIB.
O dado da arrecadação de junho só sairá no fim do mês. Oficialmente, o alto escalão do Ministério da Fazenda não confirma que a arrecadação está abaixo do projetado.
Em tom descontraído, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, disse que a informação seria "intriga da oposição", mas em seguida afirmou que junho costuma ser um "mês ingrato".
Exuberância.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que a arrecadação está dentro do que se espera para o cumprimento da meta fiscal. Mas salientou que indicadores recentes, inclusive de arrecadação, mostram que a economia não tem a exuberância que "muitos" enxergam.
"Por isso, estamos muito cuidadosos com a arrecadação", disse.
Ele lembrou que a estimativa de arrecadação dos impostos e contribuições federais prevista no último decreto de programação orçamentária, de R$ 526,8 bilhões, já está abaixo da estimativa de R$ 557,7 bilhões da Lei Orçamentária. Entre os indicadores, além da arrecadação, ele citou os dados de inflação e de produção industrial.
"Temos que olhar o crescimento de 2010 com cuidado. Não podemos ser tão otimistas", disse, acrescentando que o cumprimento da meta fiscal não está ameaçado.
Como mulher (não mais menina, com muito orgulho) não me sinto representada pela senhora “D” que foi almoçar com as “meninas” da sociedade carioca.
Dou valor à verdadeira democracia e às mulheres que lutam com coragem e de rosto limpo, sem esconder as marcas do tempo, para mudar a cara do Brasil.
Não gosto de ditadura (nem de esquerda e, tampouco, de direita)e prezo a liberdade de imprensa e de pensamento. Sou partidária da educação, em detrimento ignorância, e acredito que manter as pessoas na miséria, atreladas ao Estado por conta de alguns caraminguas, não melhora os nossos índices de desenvolvimento humano mas, ao contrário, nos mantém ainda mais subdesenvolvidos.
Não acredito em Dilma, uma candidata literalmente fabricada pelo presidente da República. Acredito em alternância de poder e não quero que nenhum fantoche “segure” o lugar do atual presidente por mais 4 anos, já que ele não conseguiu impor aos brasileiros um terceiro mandato.
Falar em pobreza saboreando salmão é, no mínimo, bem estranho para quem pegou em armas para, supostamente, livrar o país da ditadura militar e impor a ditadura do proletariado.
O Brasil tem que melhorar, pouco importa se com uma mulher (ou menina, como gosta Dilma) ou um homem no poder. Para isso, não basta um retoque na aparência e uma retórica de ilusão. Precisamos de gente com caráter, ética e, sobretudo, com amor ao país e vontade de mudá-lo para melhor e de verdade.