Agencia o Globo/Carolina Brígido
O Brasil tem o terceiro pior nível de desigualdade de renda do mundo, empatado com o Equador.
A constatação é do primeiro relatório sobre desenvolvimento humano para América Latina e Caribe sobre distribuição de renda, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
No Brasil, o Índice de Gini - que mede a desigualdade é 0,56. Quanto mais perto de 1, mais desigual é o país.
O levantamento aponta dois outros grupos de países com situação mais grave: Bolívia, Camarões e Madagascar - empatados com 0,60 - e África do Sul, Haiti e Tailândia, todos com 0,59.
Dos 15 paises do mundo com maior concentração de renda, dez são da América Latina. Segundo a ONU, o baixo nível educacional é um dos fatores que mais dificultam a melhoria social na região.
Dos 15 países do mundo nos quais a distância entre ricos e pobres é maior, 10 estão na América Latina e Caribe.
O Brasil tem o terceiro pior Índice de Gini que mede o nível de desigualdade e, quanto mais perto de 1, mais desigual do mundo, com 0,56, empatando nessa posição com o Equador.
Concentração de renda pior só é encontrada em Bolívia, Camarões e Madagascar, com 0,60; seguidos de África do Sul, Haiti e Tailândia, com 0,59.
O relatório considera a renda domiciliar per capita e o último dado disponível em que era possível a comparação internacional.
No caso do Brasil, porém, a desigualdade de renda caiu fortemente nos últimos anos e, em 2008, o Índice de Gini estava em 0,515.
No Brasil, educação dos pais tem forte influência No Brasil, por exemplo, a escolaridade dos pais influencia em 55% o nível educacional que os filhos atingirão.
De 2001 a 2007, gasto social cresceu 30% na região
Registrou-se na região um aumento do gasto social por habitante, em média, de quase 50% entre 1990 e 2001.
Entre 2001 e 2007, o aumento foi de 30%.
A maior parte do dinheiro concentrou-se nas áreas de seguridade e de assistência social esta última, representada principalmente pelo aumento no número de aposentados.