DE CAMPINAS/Folha
"A civilização moderna tem reduzido o número dos tolos, mas aumentado proporcionalmente o dos velhacos." (Marquês de Maricá) "Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis". (Marquês de Maricá) "A punição que os homens de bem sofrem quando se recusam a tomar parte é viver sob o governo dos maus" - Platão
Karl Jaspers
setembro 23, 2010
NO REINADO DO ÉBRIO A BANDIDAGEM ESTÁ LIVRE LEVE E SOLTA : ROUBARAM COMPUTADOR NO MPE COM INF. SIGILOSAS DE FRAUDE DE LICITAÇÕES.
DE CAMPINAS/Folha
DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL SOBE PARA R$ 1,61 trilhão EM AGOSTO.
A dívida pública federal, o que inclui os endividamentos interno e externo, subiu 1,04% em agosto deste ano, quando atingiu o valor de R$ 1,61 trilhão, informou nesta quinta-feira (23) a Secretaria do Tesouro Nacional.
Em julho, a dívida estava em R$ 1,60 trilhão.
Fatores para o aumento
De acordo com o governo, o principal fator que contribuiu para a elevação da dívida pública em agosto deste ano foi a contabilização dos juros incidentes sobre o endividamento brasileiro.
No mês passado, a despesa com juros somou R$ 13,45 bilhões, boa parte do crescimento de R$ 17 bilhões registrado no débito brasileiro.
Além da apropriação de juros, a emissão líquida (acima do volume de vencimentos em títulos públicos) de R$ 3,28 bilhões também contribuiu para o crescimento da dívida pública em agosto.
Dívida interna e externa
No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um crescimento de 1,03% em agosto, para R$ 1,52 trilhão.
Em julho, a dívida interna estava em R$ 1,50 trilhão. Neste caso, o crescimento foi de R$ 15 bilhões.
Já a dívida externa brasileira, resutlado da emissão de bônus soberanos no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou a elevação de R$ 1,2 bilhão em agosto, para R$ 93,5 bilhões.
A VANGLÓRIA DO ÉBRIO : ONU JÁ ERA?O O$CAR SERVE! TROCOU O E$PÍRITO DE VIRA LATA PELA FALTA DE VERGONHA E $EN$O DO RIDÍCULO!
A produtora Paula Barreto disse que ia chorar de emoção quando ouviu que “Lula - O filho do Brasil” foi o escolhido para representar o país na disputa pela vaga na categoria filme estrangeiro(click)no Oscar.
“Que notícia boa, que notícia boa”, repetia. “[O filme] foi tão bem avaliado lá fora. Três membros da comissão de seleção [de filmes estrangeiros] da Academia, que já assistiram ao filme, disseram que ele tem grande chance de entrar”, contou, enquanto dizia para as pessoas em sua produtora, a LC Barreto, sobre a notícia. Do lado de Paula, a alegria era geral.
“Nós estávamos na expectativa, mas pensamos que não iam escolher porque é um filme sobre o presidente. Mas é só um filme. E ele foi pouco analisado como filme. A história é sensacional, sobre um brasileiro, sobre um Silva”, argumentou.
Paula, irmã do diretor do longa, Fábio Barreto - que se recupera de um acidente gravíssimo em 2009 - lembrou da experiência da produtora no Oscar.
“Não se trata do melhor filme para o Oscar, mas o mais adequado. Já estivemos lá duas vezes, com ‘O quatrilho’ e ‘O que é isso, companheiro?’. Nós sabemos como é o processo. A comissão é composta só por velhinhos, a mais nova tem 62 anos. Todos têm uma visão diferente.”
Ela lembrou de elogios de críticos internacionais e artistas como Ben Kingsley, que disse que iria lutar pelo filme, afirmando que “Lula...” tinha “cara de Oscar”.
“Gostaria que os brasileiros vissem o filme como filme”, pediu.
AO ÉBRIO APRENDIZ DE DÉSPOTA E SENHOR "OPINIÃO PÚBLICA". A OPORTUNIDADE PARA RECUPERAR O JUÍZO, SE A CACHAÇA "DER UM TEMPO".
A escalada de ataques furiosos do presidente Lula contra a imprensa - três em cinco dias - é mais do que uma tentativa de desqualificar a sequência de revelações das maracutaias da família e respectivas corriolas da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.
É claro que o que move o inventor da sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, é o medo de que a sequência de denúncias - todas elas com foros de verdade, tanto que já provocaram quatro demissões na Pasta, entre elas a da própria Erenice - impeça, na 25.ª hora, a eleição de Dilma no primeiro turno.
Isso contará como uma derrota para o seu mentor e poderá redefinir os termos da disputa entre a petista e o tucano José Serra.
Mas as investidas de Lula não são um raio em céu azul. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, ele invariavelmente acusa a imprensa de difundir calúnias e infâmias contra ele e a patota toda vez que estampa evidências contundentes de corrupção e baixarias eleitorais no seu governo.
A diferença é que, agora, o destampatório representa mais uma etapa da marcha para a desfiguração da instituição sob a sua guarda, com a consequente erosão das bases da ordem democrática.
A apropriação deslavada dos recursos de poder do Executivo federal para fins eleitorais, a imersão total de Lula na campanha de sua afilhada e a demonização feroz dos críticos e adversários chegaram a níveis alarmantes.
A candidatura oposicionista relutou em arrostar o presidente em pessoa por seus desmandos, na crença de que isso representaria um suicídio eleitoral - como se, ao poupá-lo, o confronto com Dilma se tornaria menos íngreme.
Isso, adensando a atmosfera de impunidade política ao seu redor, apenas animou Lula a fazer mais do mesmo, dando o exemplo para os seguidores. As invectivas contra a imprensa, por exemplo, foram a senha para o PT e os seus confederados, como a CUT, a UNE e o MST, promoverem hoje em São Paulo um “ato contra o golpismo midiático”.
É como classificam, cinicamente, a divulgação dos casos de negociatas, cobrança e recebimento de propinas no núcleo central do governo.
Sobre isso, nenhuma palavra - a não ser o termo “inventar”, usado por Lula no seu mais recente bote contra a liberdade de imprensa que, com o habitual cinismo, ele diz considerar “sagrada”.
O lulismo promove a execração da mídia porque ela se recusa a tornar-se afônica e, nessa medida, talvez faça diferença nas urnas de 3 de outubro, dada a gravidade dos escândalos expostos.
Sintoma da hegemonia do peleguismo nas relações entre o poder e as entidades de representação classista, o lugar escolhido para o esperado pogrom verbal da imprensa foi o Sindicato dos Jornalistas.
O seu presidente, José Camargo, se faz de inocente ao dizer que apenas cedeu espaço “para um debate sobre a cobertura dos grandes veículos”.
Mas a tal ponto avançou o rolo compressor do liberticídio que diversos setores da sociedade resolveram se unir para dizer “alto lá”.
Intelectuais, juristas, profissionais liberais, artistas, empresários e líderes comunitários - todos eles figuras de projeção - lançaram ontem em São Paulo um “manifesto em defesa da democracia”, que poderá ser o embrião de um movimento da cidadania contra o desmanche da democracia brasileira comandado por um presidente da República que acha que é tudo - até a opinião pública - e que tudo pode.
Um movimento dessa natureza não será correia de transmissão de um partido nem estará atado ao ciclo eleitoral. Trata-se de reconstruir os limites do poder presidencial, escandalosamente transgredidos nos últimos anos, e os controles sobre as ações dos agentes públicos.
“É intolerável”, afirma o manifesto, “assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.”
“É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.”
O texto evoca valores políticos que, do alto de sua popularidade, Lula lança ao lixo, como se, dispensado de responder por seus atos, governasse num vácuo ético.
O desmanche da democracia