"A civilização moderna tem reduzido o número dos tolos, mas aumentado proporcionalmente o dos velhacos." (Marquês de Maricá) "Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis". (Marquês de Maricá) "A punição que os homens de bem sofrem quando se recusam a tomar parte é viver sob o governo dos maus" - Platão
"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."
Karl Jaspers
Karl Jaspers
novembro 04, 2009
LULA VAI ACONSELHAR OBAMA FAZER UM SUS
Pitadas do blog
Lula diz que aconselhará a Obama que ‘faça um SUS’
De passagem pelo Recife, escala de sua viagem a Londres, Lula discursou num congresso de profissionais de saúde.
Revolveu um velho tema: o sepultamento da CPMF. O Senado mandou o tributo à cova em 2007.
Mas Lula ainda traz a derrota atravessada na traquéia.
Disse que a oposição, "em vez de garantir R$ 40 bilhões por ano para a saúde”, preferiu “prejudicar o Lula”( O "CARA" QUER MAIS GRANA).
Poliu o discurso que será levado aos palanques de 2010:
“Eles não prejudicaram o Lula, prejudicaram milhões de brasileiros que não tem dinheiro para pagar um plano médico".
Integrante da comitiva presidencial, a ministra-candidata Dilma Rousseff apenas ouviu o chefe.
Não discursou.
No dizer de Lula, Saúde de qualidade exige dinheiro. Disse que o país está longe de atender condignamente os pobres.
Expressando-se em lulês(camuflagem), afirmou que conhece os dois lados do problema:
“Eu sei o que é esperar sentado, com a bunda num banco de um balcão de hospital...”
“...Três horas, quatro horas ou cinco horas. E, às vez, depois que a gente tá lá, diz ó: o médico num tá!...”
“...Eu sei o que é isso. E sei o lado do atendimento vip que tem um presidente da República”.(demagogia)
A despeito das distorções, fez enfática defesa do SUS. Mencionou o drama vivido por Barack Obama, que tenta reformar o sistema de saúde dos EUA.
“Lá tem 50 milhões de pobres que não tem direito a nada. Ah, se tivesse um SUS nos EUA...
Como seria bom pros pobres...”
“...Eu, na próxima conversa que tiver com o Obama vou falar: Obama, faça um SUS. Custa mais barato, é de qualidade e é universal”.
Mais barato? Talvez. De qualidade? A "bunda" do presidente sabe que não. Universal? Só no papel.
Pitadas do blog
NA HORA DOS APOSENTADOS ...
Na Câmara há um projeto de interesse dos aposentados.
Que contempla a todas as aposentadorias o mesmo índice de reajuste do salário mínimo.
A proposta já passou pelo Senado. Os deputados deveriam apreciá-la nesta quarta (4). Mas o governo decidiu impedir.
Deverá ter manifestações contra esta decisão do governo.
A Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) convocou mil idosos para protestar na Câmara.
Deverá ter manifestações contra esta decisão do governo.
A Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) convocou mil idosos para protestar na Câmara.
Os apoiadores políticos de Lula imaginam que, se votado, o projeto será aprovado.
Resultado que o governo definitivamente não deseja.
Lula está decidido , não dará aos aposentados o
Se aprovado, terá de vetá-lo, isso seria muito ruim para sua imagem de homem do povo, justamente em um período em que tem trabalhado para um "terceiro" mandato.
E pior ainda para a sua imagem de presidente sensível aos problemas dos necessitados.
Prefere não arcar com essa proibição anti popular.
O universo de aposentados brasileiros gira em torno de 26 milhões.
Desse total, 18 milhões já recebem o equivalente ao salário mínimo.
Os outros 8 milhões, donos de aposentadorias mais altas, conseguem ser contemplados com reajustes menores aos concedidos ao mínimo.
O universo de aposentados brasileiros gira em torno de 26 milhões.
Desse total, 18 milhões já recebem o equivalente ao salário mínimo.
Os outros 8 milhões, donos de aposentadorias mais altas, conseguem ser contemplados com reajustes menores aos concedidos ao mínimo.
Estes é que serão os "beneficiados". Tudo de acordo com os cálculos do Ministério da Previdência
Concluiu que a extensão do reajuste do salário mínimo aos 8 milhões de aposentados que ainda não o recebem custaria R$ 6,9 bilhões em 2010.
Anuncia que não há dinheiro. De resto, argumenta-se que a nova despesa, estouraria o caixa previdenciário no longo prazo.
Na "camuflagem", os aliados governista, fizeram o que mais sabem: tramóia
Concluiu que a extensão do reajuste do salário mínimo aos 8 milhões de aposentados que ainda não o recebem custaria R$ 6,9 bilhões em 2010.
Anuncia que não há dinheiro. De resto, argumenta-se que a nova despesa, estouraria o caixa previdenciário no longo prazo.
Na "camuflagem", os aliados governista, fizeram o que mais sabem: tramóia
Pegaram da fila de votações uma MP (medida provisória) que seria apreciada nesta terça (3), e a colocaram na pauta desta quarta (4).
Objetivo? Bloquear a pauta.
Objetivo? Bloquear a pauta.
Pela lei, as medidas provisórias tem preferência sobre os outros projetos.
Nada pode ser votado antes delas.
Presidente da Cobap, a confederação de aposentados, Warley Martins Gonçalles avisa que os “inimigos” dos idosos terão seus nomes expostos país afora.
"Em 2010, teremos eleições. Será o momento propício para os 26 milhões de aposentados brasileiros saberem realmente quem são seus amigos na Câmara”.
Líder do PT, o deputado Candido Vacarrezza explica a lógica do impedimento do presidente Lula e o Ministério da Previdêrncia :
“Se der o reajuste para esses 8 milhões de aposentados que o reivindicam, o governo não terá como manter a política de aumento do salário mínimo...”
“...Reduzindo a recuperação do mínimo, fica prejudicada a maioria dos aposentados que se beneficiam do reajuste. Logo, a proposta não é boa para os aposentados”.
O projeto que o governo deseja evitar a aprovação é de autoria do senador Paulo Paim (RS), é do PT de "fachada".
CONCLUSÃO DO BLOG :
É sempre assim, na hora de reverter os impostos em favor dos brasileiros, no caso específico, os aposentados, o governo que tanta verba tem para festa(copa/14/Olimpíadas/16) e obra do PAC, ações de cunhos meramente eleitoreiras para a perpetuação de poder, alerta dos riscos e ônus de tal medida.
Enfim, o dinheiro público para eventos festivos e "obras" são verbas e há bastante, para a população (são rombos) estouram o caixa.
Presidente da Cobap, a confederação de aposentados, Warley Martins Gonçalles avisa que os “inimigos” dos idosos terão seus nomes expostos país afora.
"Em 2010, teremos eleições. Será o momento propício para os 26 milhões de aposentados brasileiros saberem realmente quem são seus amigos na Câmara”.
Líder do PT, o deputado Candido Vacarrezza explica a lógica do impedimento do presidente Lula e o Ministério da Previdêrncia :
“Se der o reajuste para esses 8 milhões de aposentados que o reivindicam, o governo não terá como manter a política de aumento do salário mínimo...”
“...Reduzindo a recuperação do mínimo, fica prejudicada a maioria dos aposentados que se beneficiam do reajuste. Logo, a proposta não é boa para os aposentados”.
O projeto que o governo deseja evitar a aprovação é de autoria do senador Paulo Paim (RS), é do PT de "fachada".
CONCLUSÃO DO BLOG :
É sempre assim, na hora de reverter os impostos em favor dos brasileiros, no caso específico, os aposentados, o governo que tanta verba tem para festa(copa/14/Olimpíadas/16) e obra do PAC, ações de cunhos meramente eleitoreiras para a perpetuação de poder, alerta dos riscos e ônus de tal medida.
Enfim, o dinheiro público para eventos festivos e "obras" são verbas e há bastante, para a população (são rombos) estouram o caixa.
GOVERNO MANIPULA NÚMEROS DA DÍVIDA PÚBLICA
Governo admite desequilíbrio das contas públicas
Agora é oficial :
Agora é oficial :
Deterioração das contas públicas levou o governo federal a admitir , pela primeira vez, que terá de se socorrer de um mecanismo de ajuste previsto na lei para conseguir cumprir a meta de superávit primário nas contas públicas (economia feita para pagamento de juros da dívida) equivalente a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
A equipe econômica vai deduzir parte dos gastos no Projeto Piloto de Investimento (PPI) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do cálculo do superávit primário.
Ou seja, até R$ 28 bilhões em investimentos, ou o equivalente a 0,75% do PIB, não serão considerados como despesas, ajudando a cumprir a meta do governo.
"Talvez seja necessário usar uma parte do PPI. Mas a expectativa é de melhora do primário para os próximos três meses", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. "O que garantimos é que a meta será cumprida."
A dedução dos investimentos do PPI e do PAC se tornou fundamental para atingir a meta deste ano, diante do fato de que o governo central (que inclui as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentou, em setembro, o pior resultado para o mês desde 1997.
O déficit primário foi de R$ 7,632 bilhões, revertendo o superávit de R$ 4 bilhões apurado em agosto e de R$ 6,134 bilhões em setembro de 2008.
Com esse resultado, o superávit acumulado no ano, que até agosto era de R$ 23,85 bilhões, caiu para R$ 16,37 bilhões, ficando ainda mais distante da meta de R$ 42,7 bilhões estabelecida para o ano.
Foi a quarta e dessa vez bem maior queda no superávit acumulado este ano.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o saldo acumulado mostra queda de 79,8%.
A forte queda do superávit primário neste ano reflete a queda das receitas e o contínuo aumento dos gastos públicos, principalmente com pessoal, às vésperas de um ano eleitoral.
Enquanto as receitas caíram 1,9% no acumulado de janeiro a setembro, as despesas cresceram 16,5%.
No caso do custeio da máquina, a expansão foi de 20,4%.
Os investimentos no período subiram em ritmo menor, de 12,7%.
Augustin ressaltou, porém, que essa conta será revertida e as despesas com investimentos deverão superar as de custeio até o fim do ano.
"A tendência é de que os investimentos se acelerem", disse o secretário.
Para ele, a melhoria da qualidade das despesas públicas é um desafio permanente e o aumento dos gastos com pessoal, mesmo com a eclosão da crise, foi uma opção de governo.
"Acho que o resultado de setembro reflete as condições da crise econômica do início do ano", disse Augustin, acrescentando que ao longo de 2009 o governo trabalhou com políticas anticíclicas, que incluíram corte de impostos e aumento de gastos, para evitar um tombo da economia brasileira em 2009
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Escrito por Blog do Josias de Souza