Estão postados vídeos sobre com tutorial para orkut, youtube e twitter.
E várias dicas de como usar a web e a blogosfera, com downloads de manuais.
Entre, a casa é sua.
Vamos mobilizar a maior rede de blogs na internet.
"A civilização moderna tem reduzido o número dos tolos, mas aumentado proporcionalmente o dos velhacos." (Marquês de Maricá) "Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis". (Marquês de Maricá) "A punição que os homens de bem sofrem quando se recusam a tomar parte é viver sob o governo dos maus" - Platão
HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A estatal Furnas foi multada em R$ 53,7 milhões por conta do apagão que deixou o país às escuras no final do ano passado.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) entendeu que houve falhas no sistema de proteção das subestações de Itaberá (SP) e Ivaiporã (PR), ambas sob responsabilidade da estatal. Ainda poderá haver multas para outras empresas envolvidas.
Inicialmente, o governo tentou sustentar a versão de que ninguém tinha culpa pelo blecaute, atribuindo o ocorrido inicialmente a um raio e, depois, a fortes chuvas que caíam na ocasião na região (divisa de Paraná com São Paulo).
A falha no sistema de proteção, apontada pela fiscalização da agência reguladora, também havia sido descartada por várias autoridades do governo na área de energia.
No primeiro post que escrevi sobre a greve da Apeoesp — que não deve ser confundida com greve de professores , afirmei que os fascistas haviam, em passado recente, queimado livros em praça pública, como se fazia na Alemanha hitlerista.
Como se fazia em Fahrenheit 451, o excelente filme de François Truffaut, baseado no romance de Ray Bradbury.
A turma da Bebel, presidente do sindicato, também acha que ler faz as pessoas infelizes — por isso, inclusive, opõe-se a qualquer forma de promoção por mérito no magistério. Mas volto ao ponto.
Quando afirmei que os apeoespentos haviam queimado livros, Bebel negou; sustentou, apesar das provas, que era uma acusação mentirosa. Agora vejam esta foto de Ernesto Rodrigues, da Agência Estado.
São os comandados de Bebel queimando livros na manifestação de hoje. Ela marcou a assembléia para o Palácio dos Bandeirantes, onde sabe que as concentrações são proibidas.
Estava em busca de confronto com a polícia, que se limitou a interromper as vias de acesso que conduzem ao palácio.
Os soldados não havia tocado numa caspa dos Remeletões & Mafaldonas, o que deixou a turba frustrada. Então eles deram um jeito:
no cruzamento da rua Wagih Assad com a avenida Giovanni Gronchi, quebraram um vaso de rua e começaram a atirar pedras nos policiais, que revidaram com balas de borracha. Uma das pedras estilhaçou um carro de reportagem do Estadão.
Estes são os comandados pacíficos de Bebel: queimam livros, depredam o patrimônio público, atacam a polícia. O mais escandaloso: uma comissão da Apeoesp estava reunida com representantes do governo.
Não há acordo. Os sectários dizem que só suspendem a greve — de uma extrema minoria — se as reivindicações forem atendidas; o governo diz que só continua a conversar com o fim da greve, no que faz muito bem.
Este ato de hoje, politicamente falando, foi planejado ontem no encontro de Bebel com Dilma Rousseff. A candidata do PT é, na prática, co-responsável pela bagunça e por uma eventual tragédia que decorra do absurdo sectarismo dos militantes petistas disfarçados de sindicalistas.
Alguns dirão: “Ah, seu título força a barra…” Força? Onde estava ontem Bebel, que Dilma chamou de “querida”? No palanque da candidata, num evento de mulheres metalúrgicas, o que evidencia o caráter político-partidário do encontro.
Ou a Bebel petista é só aquela pacífica, e esta, que promove a arruaça e marca assembléia em local proibido, afrontando a lei, não é mais partidária de Dilma?
A provocação é de tal ordem que a presidente da Apeoesp marcou o próximo protesto para quarta-feira, dia 31. O sindicato faz as suas assembléias às sextas-feiras. Na quarta, Serra deixa o governo do Estado para se candidatar à Presidência.
Bebel pretende que isso se dê com as ruas de São Paulo transformadas em praça de guerra por sua tropa de choque. O ideal mesmo seria, sei lá, produzir um cadáver!!!
Bebel praticamente já combinou com as primeiras páginas dos jornais paulistas: está prevista uma foto do presidenciável tucano ao lado de outra com o “protesto” da Apeoesp — o ideal é que seja o flagrante de um policial “reprimindo” um partidário de Dilma disfarçado de professores.
Os petistas descobriram como é fácil agredir a essência da democracia e ainda aparecer nos jornais e sites noticiosos como vítimas.
Passem adiante este texto e esta foto dos partidários de Dilma queimando livros.
Eis a civilização deles!
O gerente geral de Comunicações Pessoais Terrestres da Anatel, Bruno Ramos, responsável pelo envio do ofício, explicou há pouco que as empresas não podem simplesmente dizer nas propagandas a velocidade máxima de conexão.
"A propaganda tem que vender o que está sendo oferecido. Se vai comprar um mega (1 megabits por segundo), tem que ter um mega de velocidade", afirmou Ramos depois de participar de reunião do conselho consultivo da Anatel.
A agência reguladora determinou ainda que, a partir de junho, as empresas terão que fornecer ao cliente, junto com a venda de modens para conexão à internet, um software que mede a velocidade de acesso à banda larga.
A medida, segundo Ramos, foi tomada com base em reclamações feitas por consumidores à central de atendimento da Anatel. O gerente disse que não há um levantamento na agência da velocidade média que é efetivamente entregue e que há empresas que fornecem o que não estão oferecendo.
Por que a capitalização com a cessão onerosa é importante?
Porque ela melhora a minha alavancagem em duas pontas. Primeiro, aumentando minha disponibilidade de caixa e, segundo, aumentando meu patrimônio líquido. E o cálculo da alavancagem financeira é em cima do patrimônio líquido.
Quando tenho aumento dos dois (caixa e patrimônio), eu melhoro meu índice de alavancagem, destacou Quintão, durante reunião com acionistas promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), na sede da estatal, no Rio.
Quintão também confirmou que, caso a capitalização não ocorra, o corte de gastos é inevitável. "Teremos que reduzir investimentos", afirmou.
Segundo o gerente, a Petrobras poderia alterar os investimentos dos anos seguintes, principalmente de projetos ainda não iniciados.
"A maior dificuldade seria mexer nos investimentos deste ano, já que há muitos projetos começados com recursos comprometidos", disse.
Gustavo Nicoletta, da Agência Estado
O fluxo rápido de dinheiro sendo direcionado aos ativos do Brasil faz o mercado do país "parecer uma bolha", de acordo com Gerard Cremoux, codiretor da unidade de bancos de investimentos do UBS para a América Latina.
"Quando você analisa as valuations (brasileiras) em comparação às de seus pares internacionais, é possível ver o dinheiro indo apenas para um lado da mesa" de forma desproporcional, avaliou Cremoux durante uma conferência sobre a América Latina na Universidade de Columbia.
Embora a perspectiva de longo prazo continue estimulante, segundo Cremoux, ele espera uma correção no segundo semestre deste ano ou no início de 2011.
O analista disse também que está "cético" em relação ao mercado, levando em consideração a longa lista de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) no Brasil e a potencial oferta de US$ 35 bilhões em ações da Petrobrás.
As informações são da Dow Jones.
Há, no entanto, uma diferença - não de grau, mas de natureza - entre os protestos dos que se julgam injustiçados pelos meios de comunicação e os sistemáticos ataques de Lula à imprensa a que acusa, indistintamente, de tratar o seu governo com “má-fé”.
Governadores e prefeitos, ministros e secretários podem deplorar a suposta miopia do noticiário, mas reconhecem a carga inerente de tensão no seu relacionamento com o jornalismo que a eles não se subordina. Já o caso de Lula é obsessão.
Desde o escândalo do mensalão, em 2005, ele está em campanha para demolir a credibilidade dos órgãos de informação. As suas diatribes, como a de anteontem, durante um evento, são uma mistura de vezo autoritário com ressentimento de classe, agravada pelo descontrole emocional diante da mera expectativa de receber críticas.
No passado, Lula dizia que não teria se tornado o que se tornou, a ponto de disputar a Presidência da República, não fosse a liberdade de imprensa no Brasil. Foi ela quem de fato propeliu o seu nome, cobrindo passo a passo a sua trajetória, fossem quais fossem os julgamentos que pudesse fazer a seu respeito.
Isso não mudou, mas o que Lula hoje entende por liberdade de imprensa é uma caricatura grotesca. “É triste”, investiu, “quando as pessoas têm o direito de escrever as coisas certas e escrevem as coisas erradas.” Nas democracias, as pessoas têm o direito de escrever ? ponto.
Nas ditaduras, quem diz o que é certo ou errado é o ditador. Para Lula, o certo seria a imprensa dizer que o PAC é uma maravilha. O errado, informar que apenas 11% de suas obras foram concluídas e 54% não saíram do papel.
Certo também seria a imprensa olhar para o outro lado enquanto ele promove, com assombroso despudor, a candidatura Dilma Rousseff.
Na mesma ocasião em que vociferou contra a mídia, deu a deixa para a platéia gritar o nome da ministra, ao afirmar: “Eu não posso dizer quem vai ser (o sucessor), eu não posso dizer, porque, porque? vamos aguardar.”
Errado é noticiar que Dilma inaugura obras que não estão concluídas. Lula afirma que a imprensa tem predileção pela desgraça “para dizer: “viu, o menino não era letrado, o menino nasceu para ser torneiro mecânico.
A partir daí já é abuso”". Ele jamais se cansará de fazer praça de suas origens ? menos por justo orgulho do que para insuflar o eleitorado pobre. Mas nunca pôs a sua formidável popularidade a serviço da educação, dizendo algo como “se sou o que sou sem ter estudado, imaginem o que eu seria se tivesse”.
Os historiadores do futuro certamente terão muito a dizer sobre a contribuição do governo Lula para o prosseguimento das transformações pelas quais o País começou a passar nos anos 1990. Tampouco deixarão de registrar que a democracia lhe deve a decisão de não buscar um terceiro mandato mediante emenda constitucional. Mas haverão de lembrar que nunca antes neste país, em regime democrático, um presidente havia manifestado tanto ódio pela imprensa livre.
Lula é o governante que, com pouco mais de um ano no poder, tentou expulsar do País o correspondente do New York Times por ter escrito uma reportagem (de duvidosa qualidade, por sinal) sobre o que seria o seu gosto pela bebida. Alertado pelo então ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, de que a expulsão seria inconstitucional (o jornalista era casado com uma brasileira), Lula explodiu: “F-se a Constituição.”