O índice de trabalhadores com carteira assinada no setor privado caiu pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Em julho, o índice caiu para 49,3% do total de ocupados em sete regiões metropolitanas, o que equivale a 9,9 milhões de trabalhadores. No mês anterior, o percentual era de 49,7%.
O resultado foi puxado pela demissão líquida de 29 mil trabalhadores com carteira assinada entre junho e julho (queda de 0,3%), ante a incorporação ao mercado de 65 mil trabalhadores sem carteira no período (alta de 3,8%).
Enquanto em junho os empregados no setor privado sem carteira representavam 8,6% do total de ocupados, no mês passado chegaram a 8,9%
(1,7 milhão de pessoas).
A estabilidade da taxa de desemprego em julho, em 10,7%, ainda é reflexo de uma série de incertezas no mercado doméstico e no cenário internacional, na avaliação dos economistas. Pelo quarto mês consecutivo, a PED apontou estabilidade estatística no índice de desocupação.
Apesar dessa estabilidade, o número absoluto de desempregados subiu pelo segundo mês consecutivo em julho - o que foi acompanhado de um aumento proporcional do número de ocupados.
O aumento em 23 mil pessoas entre o grupo de desempregados em junho e de 14 mil em julho foi compensado pelo crescimento no número de ocupados.
Na passagem de junho para julho, o nível de ocupação avançou 0,6%, o que representou um aumento de 119 mil ocupados, possibilitando que não houvesse aumento na taxa de desemprego.
Carlos Giffoni | De São Paulo Valor Econômico
Em julho, o índice caiu para 49,3% do total de ocupados em sete regiões metropolitanas, o que equivale a 9,9 milhões de trabalhadores. No mês anterior, o percentual era de 49,7%.
O resultado foi puxado pela demissão líquida de 29 mil trabalhadores com carteira assinada entre junho e julho (queda de 0,3%), ante a incorporação ao mercado de 65 mil trabalhadores sem carteira no período (alta de 3,8%).
Enquanto em junho os empregados no setor privado sem carteira representavam 8,6% do total de ocupados, no mês passado chegaram a 8,9%
(1,7 milhão de pessoas).
A estabilidade da taxa de desemprego em julho, em 10,7%, ainda é reflexo de uma série de incertezas no mercado doméstico e no cenário internacional, na avaliação dos economistas. Pelo quarto mês consecutivo, a PED apontou estabilidade estatística no índice de desocupação.
Apesar dessa estabilidade, o número absoluto de desempregados subiu pelo segundo mês consecutivo em julho - o que foi acompanhado de um aumento proporcional do número de ocupados.
O aumento em 23 mil pessoas entre o grupo de desempregados em junho e de 14 mil em julho foi compensado pelo crescimento no número de ocupados.
Na passagem de junho para julho, o nível de ocupação avançou 0,6%, o que representou um aumento de 119 mil ocupados, possibilitando que não houvesse aumento na taxa de desemprego.
Carlos Giffoni | De São Paulo Valor Econômico
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