A pesquisa indica que, em fevereiro, 75,5% das famílias brasileiras disseram estar melhor, abaixo dos 76,8% registrados um ano anterior.
O instituto mostrou que houve um aumento na proporção de famílias que acreditam ter piorado financeiramente, de 17,6% para 19,3%.
A região Sul apresentou "diferença considerável" na proporção de famílias otimistas, com queda de 73,7% para 65,2%.
De acordo com o Ipea, isso "implica um aumento no percentual de famílias que afirmam estar em pior situação financeira em comparação à de 2010, de 19,8% para 25,1%".
O estudo mostrou ainda que a maior parte das famílias brasileiras se sente segura em relação à posição que ocupa atualmente no mercado de trabalho. De acordo com o Ipea, cerca de 78% dos responsáveis pelos domicílios se disseram seguros.
No entanto, o resultado é pior do que o verificado em janeiro, de 80%.
Todas as regiões do país apresentam valores ligeiramente superiores à média nacional, exceto o Nordeste, que apresentou o menor índice: 68%.
A pesquisa mostrou que a expectativa de obter melhorias profissionais teve alta de janeiro para fevereiro, ao passar de 39% para aproximadamente 41%.
Os resultados apontam ainda que cerca 52% não esperam obter melhorias nos próximos seis meses.
O total de famílias que não têm condição de quitar suas dívidas cresceu em fevereiro, de acordo com o levantamento. Das famílias entrevistadas, 38% dizem não ter condições de quitar os débitos. No mês anterior, o total era de 32,2%.
Entre as regiões, a situação é pior no Norte, onde 44,9% acreditam não ter condições de pagar as contas em atraso.
Juliana Ennes | Do Rio Valor Econômico
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