O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou ontem a correção das faixas salariais do Imposto de Renda este ano. A medida chegou a ser discutida pelo chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com as centrais sindicais.
Divergência entre Mantega e Gilberto Carvalho sobre a atualização da tabela do Imposto de Renda acirra ânimos entre Executivo e centrais sindicais e é novo exemplo de que os discursos no primeiro escalão estão longe da afinação ideal
O governo está tendo dificuldade em encontrar um discurso afinado nas discussões sobre os reajustes do salário mínimo e da tabela do Imposto de Renda.
Ainda que a presidente Dilma Rousseff tenha enfatizado na primeira reunião de seu mandato a importância de unificar declarações na Esplanada, o mais comum tem sido ver ministros com opiniões divergentes, detalhes de negociações confirmados por uns e descartados por outros e vaivém nas posições.
Depois de voltar de um período de 10 dias de férias, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que esteja em estudo a correção das faixas salariais da tabela do IR. Assim, desautorizou o ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, que disse haver uma tendência pelo reajuste de 4,5% — o mesmo aplicado nos últimos quatro anos.
Ao ser indagado sobre a possibilidade da correção da tabela, o ministro disse:
“Isso não está sendo estudado”.
Apesar da negativa, o tema foi discutido na reunião de quarta-feira entre o governo e seis centrais sindicais. Mantega foi representado no encontro pelo secretário executivo do ministério, Nelson Barbosa.
As declarações conflitantes de Mantega e Gilberto Carvalho mostram, mais uma vez, que o padrão de discurso que Dilma Rousseff cobrou dos ministros não se aplica à vida prática.
A novela do salário mínimo é outro sintoma disso.
Veja como é atualmente e como ficará a tabela, caso a proposta do governo seja mantida.
Tabela atual
Corrigida em 4,5%
Faixas salariais - Alíquota
Divergência entre Mantega e Gilberto Carvalho sobre a atualização da tabela do Imposto de Renda acirra ânimos entre Executivo e centrais sindicais e é novo exemplo de que os discursos no primeiro escalão estão longe da afinação ideal
O governo está tendo dificuldade em encontrar um discurso afinado nas discussões sobre os reajustes do salário mínimo e da tabela do Imposto de Renda.
Ainda que a presidente Dilma Rousseff tenha enfatizado na primeira reunião de seu mandato a importância de unificar declarações na Esplanada, o mais comum tem sido ver ministros com opiniões divergentes, detalhes de negociações confirmados por uns e descartados por outros e vaivém nas posições.
Depois de voltar de um período de 10 dias de férias, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que esteja em estudo a correção das faixas salariais da tabela do IR. Assim, desautorizou o ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, que disse haver uma tendência pelo reajuste de 4,5% — o mesmo aplicado nos últimos quatro anos.
Ao ser indagado sobre a possibilidade da correção da tabela, o ministro disse:
“Isso não está sendo estudado”.
Apesar da negativa, o tema foi discutido na reunião de quarta-feira entre o governo e seis centrais sindicais. Mantega foi representado no encontro pelo secretário executivo do ministério, Nelson Barbosa.
As declarações conflitantes de Mantega e Gilberto Carvalho mostram, mais uma vez, que o padrão de discurso que Dilma Rousseff cobrou dos ministros não se aplica à vida prática.
A novela do salário mínimo é outro sintoma disso.
Veja como é atualmente e como ficará a tabela, caso a proposta do governo seja mantida.
Tabela atual
Até R$ 1.499,15 - Isento
De R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75 - 7,5 %
De R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70 - 15,0%
De R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19 - 22,5%
Acima de R$ 3.743,19 - 27,5%
De R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75 - 7,5 %
De R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70 - 15,0%
De R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19 - 22,5%
Acima de R$ 3.743,19 - 27,5%
Corrigida em 4,5%
Faixas salariais - Alíquota
Até R$ 1.566,61 - Isento
De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85 - 7,5%
De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,50 - 15%
De R$ 3.130,51 até R$ 3.911,63 - 22,5%
Acima de R$ 3.911,63 - 27,5%
Tiago Pariz,Gabriel Caprioli Correio Braziliense
CONSENSO, ARTIGO RARO NA ESPLANADA
De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85 - 7,5%
De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,50 - 15%
De R$ 3.130,51 até R$ 3.911,63 - 22,5%
Acima de R$ 3.911,63 - 27,5%
Tiago Pariz,Gabriel Caprioli Correio Braziliense
CONSENSO, ARTIGO RARO NA ESPLANADA
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