Vinicius Sassine Correio Braziliense
Quando começar a reunião que vai revisar as metas de cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o governo brasileiro vai detalhar o êxito dos programas de combate à pobreza.
O Brasil, com sete anos de antecedência, cumpriu a meta de reduzir à metade a quantidade de pessoas com fome e extremamente pobres.
O que não aparecerá na reunião da ONU, nos dias 20, 21 e 22 de setembro, é o nada louvável desempenho em saneamento básico.
Um levantamento inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ao qual o Correio teve acesso, mostra que 16 estados brasileiros ainda não conseguiram reduzir em 50% a quantidade de pessoas sem acesso à rede de esgoto ou fossa séptica nas áreas urbanas.
Dificilmente esses estados atingirão a meta até 2015, prazo para o cumprimento do objetivo estabelecido pela ONU.
Dos oito ODMs definidos para diferentes países que se comprometeram com as metas, o Brasil deve chegar a 2015 sem cumprir as metas de saneamento básico e de melhora dos índices de mortalidade materna.
O estudo do Ipea revela que, nos estados, não são apenas as metas de esgoto sanitário que deixam de ser cumpridas. Nove unidades da Federação não reduziram pela metade a quantidade de famílias sem acesso a água canalizada, por exemplo.
Esse é o desempenho nas áreas urbanas.
Na zona rural brasileira, apenas 6,5% da população têm acesso a redes coletoras de esgoto.
Conforme a última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16,1% dos brasileiros não têm acesso a água tratada e 27% são desprovidos de coleta de esgoto.
Quando começar a reunião que vai revisar as metas de cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o governo brasileiro vai detalhar o êxito dos programas de combate à pobreza.
O Brasil, com sete anos de antecedência, cumpriu a meta de reduzir à metade a quantidade de pessoas com fome e extremamente pobres.
O que não aparecerá na reunião da ONU, nos dias 20, 21 e 22 de setembro, é o nada louvável desempenho em saneamento básico.
Um levantamento inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ao qual o Correio teve acesso, mostra que 16 estados brasileiros ainda não conseguiram reduzir em 50% a quantidade de pessoas sem acesso à rede de esgoto ou fossa séptica nas áreas urbanas.
Dificilmente esses estados atingirão a meta até 2015, prazo para o cumprimento do objetivo estabelecido pela ONU.
Dos oito ODMs definidos para diferentes países que se comprometeram com as metas, o Brasil deve chegar a 2015 sem cumprir as metas de saneamento básico e de melhora dos índices de mortalidade materna.
O estudo do Ipea revela que, nos estados, não são apenas as metas de esgoto sanitário que deixam de ser cumpridas. Nove unidades da Federação não reduziram pela metade a quantidade de famílias sem acesso a água canalizada, por exemplo.
Esse é o desempenho nas áreas urbanas.
Na zona rural brasileira, apenas 6,5% da população têm acesso a redes coletoras de esgoto.
Conforme a última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16,1% dos brasileiros não têm acesso a água tratada e 27% são desprovidos de coleta de esgoto.
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