Agencia o Globo
A Agência Nacional do Petróleo vai inspecionar a plataforma P-33, da Petrobras, na Bacia de Campos, que sofreu explosão dia 14.
Relatório de fiscais do Ministério do Trabalho e denúncias do Sindicato dos Petroleiros apontam falhas na P-33.
Os fiscais pediram a interdição de equipamentos, mas a estatal obteve liminar e os aparelhos continuam funcionando, apesar do risco de novos acidentes.
A P-33 tem capacidade para 63 mil barris de petróleo/dia, mas está produzindo só 20 mil.
A P-33 tem capacidade para 63 mil barris de petróleo/dia, mas está produzindo só 20 mil.
Auditores fiscais interditaram três filtros de compressão de gás da plataforma, por falta de válvulas de segurança, na última terça-fera.
O auditor fiscal José Roberto Moniz Aragão, que esteve na plataforma P-33 na semana passada, disse que as condições no navio são precárias:
Capazes de provocar acidentes (de trabalho) de grandes proporções.
O problema maior está nas tubulações de gás e de óleo, que sofreram reparos provisórios.
Há perigo de vazamento na plataforma, a bordo.
Segundo o relatório dos fiscais, há reparos provisórios em 35 tubulações de óleo, gás e água.
As denúncias do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense começaram no ano passado, segundo o diretor de Saúde e Segurança do sindicato, Armando Freitas, que é também técnico de segurança da P-33:
A situação da P-33 e da P-31 é mais grave, mas todas as 30 plataformas da Bacia de Campos precisam de reformas urgentes.
A capacidade de armazenamento de óleo é muito grande, cerca de um milhão de metros cúbicos de óleo.
Corremos risco também de acidente ambiental.
Liminar libera uso de equipamento interditado
A Petrobras informou que conseguiu, ontem, na 2° Vara de Trabalho de Macaé, liminar suspendendo a interdição de equipamentos da P-33.
A companhia disse ter demonstrado à Justiça que o equipamento interditado tem válvulas de controle de pressão.
A empresa afirmou ainda que a Marinha inspeciona regulamente a plataforma e está prevista nova inspeção amanhã.
Fiscais do trabalho também devem embarcar na plataforma nos próximos dias, segundo a Petrobras.
O auditor fiscal José Roberto Moniz Aragão, que esteve na plataforma P-33 na semana passada, disse que as condições no navio são precárias:
Capazes de provocar acidentes (de trabalho) de grandes proporções.
O problema maior está nas tubulações de gás e de óleo, que sofreram reparos provisórios.
Há perigo de vazamento na plataforma, a bordo.
Segundo o relatório dos fiscais, há reparos provisórios em 35 tubulações de óleo, gás e água.
As denúncias do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense começaram no ano passado, segundo o diretor de Saúde e Segurança do sindicato, Armando Freitas, que é também técnico de segurança da P-33:
A situação da P-33 e da P-31 é mais grave, mas todas as 30 plataformas da Bacia de Campos precisam de reformas urgentes.
A capacidade de armazenamento de óleo é muito grande, cerca de um milhão de metros cúbicos de óleo.
Corremos risco também de acidente ambiental.
Liminar libera uso de equipamento interditado
A Petrobras informou que conseguiu, ontem, na 2° Vara de Trabalho de Macaé, liminar suspendendo a interdição de equipamentos da P-33.
A companhia disse ter demonstrado à Justiça que o equipamento interditado tem válvulas de controle de pressão.
A empresa afirmou ainda que a Marinha inspeciona regulamente a plataforma e está prevista nova inspeção amanhã.
Fiscais do trabalho também devem embarcar na plataforma nos próximos dias, segundo a Petrobras.
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