O Ministério da Fazenda pretende criar mecanismos nos próximos dois meses para que o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possa captar recursos de longo prazo por meio da venda de letras financeiras, disse o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa.
O objetivo é reduzir a dependência do BNDES em relação ao Tesouro Nacional para financiar investimentos no Brasil, disse Barbosa em entrevista por telefone em 26 de julho.
"A gente estuda como o BNDES pode emitir letras financeiras", afirmou o secretário, que se recusou a dar detalhes.
Desde 2008, o Tesouro emprestou R$ 200 bilhões a juros subsidiados para que o BNDES pudesse fornecer crédito durante a crise financeira internacional.
O custo desses empréstimos para o governo é de cerca de R$ 5 bilhões, segundo o ministério.
O BNDES, por meio da assessoria de imprensa, informou que não serão emitidas letras financeiras neste ano, o que não excluiria a emissão de outros títulos.
Enquanto o BNDES trabalha em uma emissão futura, os bancos brasileiros de grande porte têm encontrado como principais compradores de suas letras - que somam R$ 8,2 bilhões - os fundos de investimentos.
Levantamento da Cetip feito a pedido do Valor mostra que os fundos ficaram com 95% dos papéis.
O objetivo é reduzir a dependência do BNDES em relação ao Tesouro Nacional para financiar investimentos no Brasil, disse Barbosa em entrevista por telefone em 26 de julho.
"A gente estuda como o BNDES pode emitir letras financeiras", afirmou o secretário, que se recusou a dar detalhes.
Desde 2008, o Tesouro emprestou R$ 200 bilhões a juros subsidiados para que o BNDES pudesse fornecer crédito durante a crise financeira internacional.
O custo desses empréstimos para o governo é de cerca de R$ 5 bilhões, segundo o ministério.
O BNDES, por meio da assessoria de imprensa, informou que não serão emitidas letras financeiras neste ano, o que não excluiria a emissão de outros títulos.
Enquanto o BNDES trabalha em uma emissão futura, os bancos brasileiros de grande porte têm encontrado como principais compradores de suas letras - que somam R$ 8,2 bilhões - os fundos de investimentos.
Levantamento da Cetip feito a pedido do Valor mostra que os fundos ficaram com 95% dos papéis.
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