A decisão foi tomada em reunião entre os líderes partidários e o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), e o vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
Não haverá nenhuma sessão administrativa nem depoimento de testemunha ou acusados durante este período. Quando os trabalhos forem retomados, o que está previsto para 9 de outubro, faltará menos de um mês para o encerramento da comissão, em 4 de novembro.
Vital do Rêgo, Odair e Teixeira admitem uma prorrogação dos trabalhos na CPI por 15 ou 30 dias. Isso será decidido caso sejam deliberadas novas quebras de sigilo bancário na próxima sessão administrativa da CPI, que deve ocorrer apenas dia 10 de outubro.
Até agora, o comando governista da CPI barrou a quebra dos sigilos das empresas fantasmas abastecidas pela Construtora Delta. O líder do PPS na Câmara , deputado Rubens Bueno (PR), deixou a reunião irritado. Ele foi o único a discordar do acordo feito.
- Enterraram de vez a CPI disse o deputado.
Para Paulo Teixeira, a suspensão dos trabalhos tem como objetivo evitar o uso eleitoral das investigações.
O relator, deputado Odair Cunha, disse que continuará a trabalhar durante o período e pretende apresentar um balanço da apuração até agora - uma espécie de relatório preliminar com foco nas atividades econômicas da organização criminosa de Carlinhos Cachoeira.
- Feito esse balanço, vamos decidir se haverá prorrogação dos trabalhos na CPI.
A CPI tem foco e só vai decidir se amplia as investigações após as eleições.
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