Revisor do processo do mensalão, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), anda irritado com os colegas devido à pressão para que entregue logo seu voto à presidência da Corte. Antes disso, não é possível marcar o julgamento.
Na semana passada, no intervalo da sessão, Lewandowski foi tirar satisfações com Gilmar Mendes, que disse publicamente que o julgamento precisa ser realizado o quanto antes. Testemunhas dizem que o diálogo foi áspero. Nesta quarta-feira, em conversa com jornalistas, negou que seja alvo de pressões dos colegas.
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- Ninguém pressiona juiz do Supremo Tribunal Federal. Jamais ocorreu isso na história. Nem os próprios colegas têm condições ou teriam condições de pressionar outro colega. O juiz da Suprema Corte é absolutamente independente. A Constituição lhe garante isso - afirmou.
Perguntado se a briga com Gilmar realmente ocorreu, Lewandowski desconversou e não respondeu. A pressão não ocorre somente via imprensa. Há cerca de um mês, um ministro do STF conversou com o revisor do caso sobre a importância de incluir o processo na pauta o mais breve possível.
Desafiou-o, dizendo que ele não deveria agir como o coveiro do mensalão.
Na terça-feira, outro colega procurou Lewandowski para pedir que ele apronte seu voto ainda neste semestre. A resposta não teria sido muito animadora para o interlocutor.
Entre os ministros do STF, tem sido uma constante a ideia de que o processo deve ser julgado ainda neste semestre. Isso porque, no segundo semestre, haverá apenas dez ministros na Corte, com a aposentadoria de Cezar Peluso.
Também há a preocupação de não misturar o julgamento do mensalão, um processo que afeta diretamente a vida política do país, com o processo eleitoral, que se inicia em julho.
O processo foi aberto em agosto de 2007 para investigar se o mensalão realmente existiu. Segundo denúncia do Ministério Público, o governo federal pagava propina para parlamentares da base em troca de apoio em votações importantes.
São 38 réus acusados de crimes como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e corrupção.
O Globo
Na semana passada, no intervalo da sessão, Lewandowski foi tirar satisfações com Gilmar Mendes, que disse publicamente que o julgamento precisa ser realizado o quanto antes. Testemunhas dizem que o diálogo foi áspero. Nesta quarta-feira, em conversa com jornalistas, negou que seja alvo de pressões dos colegas.
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Perguntado se a briga com Gilmar realmente ocorreu, Lewandowski desconversou e não respondeu. A pressão não ocorre somente via imprensa. Há cerca de um mês, um ministro do STF conversou com o revisor do caso sobre a importância de incluir o processo na pauta o mais breve possível.
Desafiou-o, dizendo que ele não deveria agir como o coveiro do mensalão.
Na terça-feira, outro colega procurou Lewandowski para pedir que ele apronte seu voto ainda neste semestre. A resposta não teria sido muito animadora para o interlocutor.
Entre os ministros do STF, tem sido uma constante a ideia de que o processo deve ser julgado ainda neste semestre. Isso porque, no segundo semestre, haverá apenas dez ministros na Corte, com a aposentadoria de Cezar Peluso.
Também há a preocupação de não misturar o julgamento do mensalão, um processo que afeta diretamente a vida política do país, com o processo eleitoral, que se inicia em julho.
O processo foi aberto em agosto de 2007 para investigar se o mensalão realmente existiu. Segundo denúncia do Ministério Público, o governo federal pagava propina para parlamentares da base em troca de apoio em votações importantes.
São 38 réus acusados de crimes como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e corrupção.
O Globo
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