A proposta apresentada nesta sexta-feira foi uma revisão do plano original mostrado ao conselho em 13 de maio, que havia sido rejeitado.
Fontes dentro da petroleira haviam informado à Reuters durante a semana que a nova proposta do plano de investimentos iria priorizar a geração de caixa.
O novo plano seguiria o desejo de muitos acionistas de não elevar investimentos em refinarias, focando mais os recursos na exploração e desenvolvimento das novas descobertas.
"Deve levar mais de uma semana para ajustar tudo", disse uma fonte sobre os novas alterações propostas, sem dar detalhes.
Na primeira vez que rejeitou o plano, o conselho pediu para que a diretoria cortasse o volume de investimentos, que se aproximava dos 250 bilhões de dólares, para algo próximo aos 224 bilhões de dólares projetados no plano anterior, de 2010 a 2014.
Para o analista Lucas Brendler, da Geração Futuro, a notícia é positiva para a Petrobras porque mostra que está havendo cautela por parte dos dirigentes da companhia.
"Provavelmente não se adequou ao que eles (conselho) querem e é positivo para a empresa, porque mostra que estão tendo cautela, afinal, é muito dinheiro envolvido. Não demora muito sai", disse.
As ações da empresa fecharam em queda de 0,2 por cento nesta sexta-feira na Bovespa, enquanto o índice principal da bolsa registrou pequena alta de 0,29 por cento.
(Reuters) - (Por Denise Luna)
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