Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do IPC-S de até 7 de março para o indicador de até 15 de março.
A aceleração de preços no grupo Alimentação (de 0,54% para 0,67%) foi a principal contribuição para a taxa maior do IPC-S, que saltou de 0,59% para 0,64% entre a primeira e a segunda quadrissemana de março. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta classe de despesa houve acelerações e quedas mais fracas de preços em produtos importantes, como frutas (de 1,46% para 2,46%), carnes bovinas ( de -3,10% para -2,80%) e hortaliças e legumes (de 5,38% para 5,51%).
Além dos alimentos, mais três classes de despesa apresentaram acréscimos em sua taxa de variação de preços, entre os sete pesquisados no mesmo período. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,62%); Vestuário (de -0,16% para 0,59%); e Transportes (de 1,08% para 1,17%).
Os outros grupos apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,59% para 0,52%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,26% para 0,15%); e Despesas Diversas (de 1,08% para 0,74%).
Entre os produtos pesquisados no varejo, a FGV informou que as altas mais expressivas apuradas pelo IPC-S de até 15 de março foram registradas em alcatra (14,45%); tarifa de metrô (7,71%); e batata-inglesa (9,65%).
Já as mais significativas queda de preço foram registradas em (-5,37%); contrafilé (-6,52%); e açúcar refinado (-3,80%).
Açessandra Saraiva, da Agência Estado
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