O economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, questionou o resultado para o Tesouro do processo de capitalização da Petrobrás, durante palestra do presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, no seminário "Cenários da Economia Brasileira e Mundial em 2011", na Firjan.
Gabrielli explicava que a Petrobrás pagou R$ 74 bilhões pelo direito de produzir 5 bilhões de barris de petróleo cedidos pelo governo. Acrescentou que o Tesouro Nacional, que é acionista da Petrobrás, comprou R$ 32 bilhões a menos em ações, o que, explica, gerou uma diferença em caixa para a empresa.
"Se isso não é caixa, eu não sei o que é caixa", disse Gabrielli, ao que foi interrompido por Schwartsman.
"Caixa é o dinheiro que entra em caixa, não é promessa", disse o economista. "Não é promessa nenhuma, é fato", respondeu Gabrielli.
"Cadê o dinheiro?", retrucou Schwartsman.
"Tá no Tesouro", disse Gabrielli.
"Ah, é?", perguntou o economista, causando risos na plateia do evento.
"Só na cabeça dos contadores do Tesouro."
Sabrina Valle, da Agência Estado
Gabrielli explicava que a Petrobrás pagou R$ 74 bilhões pelo direito de produzir 5 bilhões de barris de petróleo cedidos pelo governo. Acrescentou que o Tesouro Nacional, que é acionista da Petrobrás, comprou R$ 32 bilhões a menos em ações, o que, explica, gerou uma diferença em caixa para a empresa.
"Se isso não é caixa, eu não sei o que é caixa", disse Gabrielli, ao que foi interrompido por Schwartsman.
"Caixa é o dinheiro que entra em caixa, não é promessa", disse o economista. "Não é promessa nenhuma, é fato", respondeu Gabrielli.
"Cadê o dinheiro?", retrucou Schwartsman.
"Tá no Tesouro", disse Gabrielli.
"Ah, é?", perguntou o economista, causando risos na plateia do evento.
"Só na cabeça dos contadores do Tesouro."
Sabrina Valle, da Agência Estado
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