IPCA chega a 0,45% em setembro, pressionado pela alta dos alimentos. Alguns produtos já começam a deixar os carrinhos de compras dos brasileiros.
Para analistas, o BC tem um dilema:
subir os juros, frear a inflação e atrair ainda mais dólares,
ou deixar a Selic onde está
Após três meses na lona, a inflação voltou a incomodar o bolso do brasileiro e a embalar os seus piores pesadelos.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,45% entre agosto e setembro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os vilões do mês foram os alimentos, grupo de produtos responsável por mais da metade desse encarecimento.
Em 12 meses, a carestia chegou a 4,7%, valor que já supera em 0,2 ponto percentual o centro da meta definida pelo Banco Central.
No levantamento, a capital do país foi o destaque negativo.
Alimentar-se em Brasília ficou 1,79% mais caro em setembro e os preços, no geral, subiram 0,8% — quase o dobro da média nacional.
Consumidor
Enquanto economistas debatem a questão cambial e os efeitos de possíveis altas nos juros, o consumidor amarga a perda do poder de compra e reclama do encarecimento dos alimentos, que têm diminuído a fartura que havia se tornado habitual na mesa dos brasileiros.
Cleber Francisco da Silva, 32 anos, recorre a produtos de marcas diferentes das que costumava comprar para tentar driblar o aumento de preços e vai a mais de um supermercado fazer pesquisas.
Silva tem uma renda mensal de R$ 2,5 mil e uma despesa de cerca de R$ 800 para encher a despensa da casa onde mora com a esposa, uma filha, uma sobrinha e a mãe.
“O açúcar e as frutas mais caros vão me obrigar a comprar sucos adocicados. Também vou procurar carnes mais baratas”, disse.
Para analistas, o BC tem um dilema:
subir os juros, frear a inflação e atrair ainda mais dólares,
ou deixar a Selic onde está
Após três meses na lona, a inflação voltou a incomodar o bolso do brasileiro e a embalar os seus piores pesadelos.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,45% entre agosto e setembro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os vilões do mês foram os alimentos, grupo de produtos responsável por mais da metade desse encarecimento.
Em 12 meses, a carestia chegou a 4,7%, valor que já supera em 0,2 ponto percentual o centro da meta definida pelo Banco Central.
No levantamento, a capital do país foi o destaque negativo.
Alimentar-se em Brasília ficou 1,79% mais caro em setembro e os preços, no geral, subiram 0,8% — quase o dobro da média nacional.
Consumidor
Enquanto economistas debatem a questão cambial e os efeitos de possíveis altas nos juros, o consumidor amarga a perda do poder de compra e reclama do encarecimento dos alimentos, que têm diminuído a fartura que havia se tornado habitual na mesa dos brasileiros.
Cleber Francisco da Silva, 32 anos, recorre a produtos de marcas diferentes das que costumava comprar para tentar driblar o aumento de preços e vai a mais de um supermercado fazer pesquisas.
Silva tem uma renda mensal de R$ 2,5 mil e uma despesa de cerca de R$ 800 para encher a despensa da casa onde mora com a esposa, uma filha, uma sobrinha e a mãe.
“O açúcar e as frutas mais caros vão me obrigar a comprar sucos adocicados. Também vou procurar carnes mais baratas”, disse.
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