A conclusão da maior oferta de ações da história poderia ter sido um alívio para a Petrobras, que enfim se veria livre da especulação que atingiu seus papéis meses antes do fim da operação.
As ações da Petrobras caíram ontem para o menor preço desde março de 2009, o maior recuo entre as principais produtoras de petróleo do mundo.
No mês, perderam 7,3%, em 20 dias, 13% e no ano, 30%.
A estatal passou da quarta empresa mais valiosa no mundo, no início de setembro, para a 11ª colocação, com valor de mercado de US$ 203,05 bilhões.
As ações da estatal chegaram a cair quase 5%, mas reduziram as perdas no fim do dia, ao atrair compradores técnicos.As preferenciais (PN, sem voto) fecharam com queda de 2,16%, negociadas a R$ 25,30, menor preço desde março de 2009.
As ordinárias (ON, com voto) cederam 2,98%, a R$ 28,31.
O volume financeiro do papel superou os R$ 2 bilhões.Rodrigo Campos, da Fator Corretora, afirma que o fluxo de notícia negativa, que afastou o investidor estrangeiro que já não estava contente com o processo da capitalização, começa a espantar o local.Ninguém quer se arriscar, já que, no curto prazo, a ação deve continuar pressionada.
Pior para o Ibovespa, já que Petrobras representa 11,25% da carteira teórica. Ontem, o índice recuou 0,88%, caindo abaixo dos 70 mil pontos.Alessandra Bellotto Valor Econômico
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