Primeiro balanço de arrecadação e gastos de campanha só será divulgado na sexta-feira pela Justiça Eleitoral
O setor financeiro, mais especificamente os bancos, estão entre os principais doadores da campanha presidencial até agora.
De acordo com informações colhidas pelo Estado junto às coordenações das campanhas e aos respectivos comitês financeiros, os bancos foram os doadores mais generosos neste primeiro mês da corrida eleitoral.
Os comitês financeiros teriam de apresentar até ontem o primeiro balanço parcial de arrecadação e gastos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Somente na sexta-feira a Justiça Eleitoral tornará públicas as informações.
No caso do candidato à Presidência do PSDB, José Serra, foram arrecadados R$ 3,6 milhões, junto a cerca de meia dúzia de grandes doadores.
A maior parte deles veio do setor financeiro. O partido não contou com nenhuma doação de pessoa física até o dia 29 de julho, quando foi fechado o primeiro balanço enviado para a Justiça Eleitoral.
O PSDB estipulou como teto de arrecadação na campanha R$ 180 milhões.
Tabu.
Depois do escândalo do mensalão em 2006, que o próprio PT atribuiu a distorções do sistema que levam ao caixa 2 de campanha, o partido trata do tema com absoluta reserva.
Mas é o que conseguiu levantar mais recursos para a milionária campanha eleitoral. Arrecadou até o momento R$ 11,6 milhões.
O valor supera em três vezes o que o principal adversário, José Serra, tem em caixa, e em duas vezes e meia as doações que o comitê financeiro de Marina Silva conseguiu recolher.
Segundo Dutra, a expectativa da campanha é que seja possível chegar perto do teto previsto para uma eleição em dois turnos: R$ 157 milhões.
"Todo mundo quer fazer doação legal".(sic)
PV.
No período de 10 de junho a 27 de julho, a campanha da senadora Marina Silva, do PV, arrecadou R$ 4,65 milhões. As despesas chegaram a R$ 3,58 milhões.
O Estado de S. Paulo
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