As empresas de Eike Batista, estão sendo escrutinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM, que já abriu 16 ou 17 apurações contra o grupo EBX nos últimos meses.
Segundo um executivo com conhecimento do assunto, o órgão regulador quer descobrir se empresas do conglomerado, incluindo a petroleira OGX, divulgaram comunicados com informações corretas ao mercado. As apurações antecedem as investigações, que podem levar à abertura de processos e a punições.
Atualmente, há dois processos em andamento contra Eike na autarquia. Um deles apura possível violação legal nas declarações de Eike e José Olympio Pereira, executivo do Credit Suisse, por ocasião da oferta inicial de ações da OGX, em junho de 2008. O outro se refere à divulgação de informações pelo empresário e executivos das empresas, como o ex-diretor financeiro do grupo EBX, Otavio Lazcano.
A CVM ficou mais alerta à situação do grupo após a renúncia dos três conselheiros independentes da OGX, os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda) e Rodolpho Tourinho(Minas e Energia) e a ex-presidente do Supremo Tribunal FederalEllen Gracie. “Isso mostra que a situação é grave”, disse a fonte.
Paralelamente, foi criada na semana passada a União dos Acionistas Minoritários das Empresas X (Unax) para unificar a comunicação com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a CVM e auditorias externas independentes. Os minoritários não descartam tomar medias judiciais contra Eike.
Correio Braziliense
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