O desequilíbrio nas contas da Previdência Social aumentou de R$ 2,94 bilhões, em junho de 2012, para R$ 3,17 bilhões, no mês passado, e de R$ 22,22 bilhões para R$ 27,34 bilhões entre os primeiros semestres de 2012 e 2013.
O INSS teve o maior peso no resultado primário do Tesouro Nacional, passando do déficit de R$ 20,5 bilhões, entre janeiro e junho do ano passado, para R$ 27 bilhões, em igual período deste ano, mas o ministro interino, Carlos Gabas, declarou que "não existe situação alarmante" e "não há risco de quebra da Previdência".
No curto prazo, essas opiniões, dadas em entrevista ao jornal O Globo, não serão desmentidas. Já no longo prazo, elas não se sustentam, se o governo do PT não cumprir a promessa de promover uma reforma profunda no INSS.
O INSS teve o maior peso no resultado primário do Tesouro Nacional, passando do déficit de R$ 20,5 bilhões, entre janeiro e junho do ano passado, para R$ 27 bilhões, em igual período deste ano, mas o ministro interino, Carlos Gabas, declarou que "não existe situação alarmante" e "não há risco de quebra da Previdência".
No curto prazo, essas opiniões, dadas em entrevista ao jornal O Globo, não serão desmentidas. Já no longo prazo, elas não se sustentam, se o governo do PT não cumprir a promessa de promover uma reforma profunda no INSS.
No curto prazo, as contas previdenciárias dependem, principalmente, de dois fatores:
o pagamento pelo governo federal do rombo provocado sobre as contas do INSS pela concessão de benefícios às empresas, que passaram a recolher as contribuições com base no faturamento e não na folha de pagamentos, e a manutenção de um mercado de trabalho forte e formalizado.
Mas o Tesouro protelou o pagamento de R$ 4 bilhões à Previdência pelo rombo provocado (e tratou o adiamento como economia, brincando com um assunto sério).
No mercado de trabalho, a oferta de emprego com carteira assinada perdeu força:
Mas o Tesouro protelou o pagamento de R$ 4 bilhões à Previdência pelo rombo provocado (e tratou o adiamento como economia, brincando com um assunto sério).
No mercado de trabalho, a oferta de emprego com carteira assinada perdeu força:
em junho, as contratações de 826,1 mil pessoas foram 21,2% inferiores às de igual período de 2012, pior resultado em quatro anos. Nos últimos 12 meses,foi aberto 1,016 milhão de postos, número pouco compatível com a projeção do ministro do Trabalho, Manoel Dias, de que 1,4 milhão de vagas formais serão oferecidas neste ano.
Melhores resultados do INSS dependem do setor urbano, com superávit de R$ 2,4 bilhões, em junho, e de R$ 7,2 bilhões, no semestre. Mas rio semestre, enquanto as receitas do INSS na área urbana cresceram 11,2%, as despesas aumentaram mais: 13,7%.
Como proporção do PIB, o INSS teve déficit primário de 1,17%, no primeiro semestre, ante 0,96%» em igual período de 2012. O superávit da área urbana caiu de 0,45% do PIB para 0,34% do PIB e o déficit da área j rural aumentou de 1,42% do PIB para 1,51% do PIB. Com crescimento econômico baixo, o desequilíbrio do INSS deve aumentar. É urgente organizar as contas da Previdência, pois enquanto não se faz isso o Tesouro terá de cobri-la.
"O governo brasileiro entende que um critério padrão para as estatísticas nacionais é necessário para o Fundo Monetário Internacional. No entanto, uma vez que o atual critério distorce a estimativa da dívida bruta governamental do Brasil, nós pedimos uma revisão metodológica."
Guido Mantega
MINISTRO DA FAZENDA. EM CARTA AO FMI
Pessimismo
A confiança do comerciante paulistano caiu em junho pela terceira vez consecutiva
17%
foi o recuo levando o Índice de Confiança do Empresário do Comércio no município de São Paulo de 117 pontos em maio para 114,9 pontos em junho
Melhores resultados do INSS dependem do setor urbano, com superávit de R$ 2,4 bilhões, em junho, e de R$ 7,2 bilhões, no semestre. Mas rio semestre, enquanto as receitas do INSS na área urbana cresceram 11,2%, as despesas aumentaram mais: 13,7%.
Como proporção do PIB, o INSS teve déficit primário de 1,17%, no primeiro semestre, ante 0,96%» em igual período de 2012. O superávit da área urbana caiu de 0,45% do PIB para 0,34% do PIB e o déficit da área j rural aumentou de 1,42% do PIB para 1,51% do PIB. Com crescimento econômico baixo, o desequilíbrio do INSS deve aumentar. É urgente organizar as contas da Previdência, pois enquanto não se faz isso o Tesouro terá de cobri-la.
"O governo brasileiro entende que um critério padrão para as estatísticas nacionais é necessário para o Fundo Monetário Internacional. No entanto, uma vez que o atual critério distorce a estimativa da dívida bruta governamental do Brasil, nós pedimos uma revisão metodológica."
Guido Mantega
MINISTRO DA FAZENDA. EM CARTA AO FMI
Pessimismo
A confiança do comerciante paulistano caiu em junho pela terceira vez consecutiva
17%
foi o recuo levando o Índice de Confiança do Empresário do Comércio no município de São Paulo de 117 pontos em maio para 114,9 pontos em junho
O Estado de S. Paulo
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