Os níveis de atividade e de receita do setor industrial recuaram em fevereiro, confirmando as dificuldades de recuperação este ano. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado ontem mostrou que o uso da capacidade instalada das fábricas recuou para 82,6% em fevereiro, ante 84,5% no mês anterior.
Nessa mesma comparação, o faturamento caiu 3,7%, mantendo a tendência de janeiro. As dificuldades do segmento e as incertezas em relação à economia já tinham levado a CNI a rever a estimativa de expansão da atividade industrial este ano, de 4,1% para 2,6%.
Os técnicos da entidade ressaltaram que o setor “ainda não encontrou sua trajetória de crescimento”. O contraponto positivo veio do total de horas trabalhadas, que cresceu 0,4% em fevereiro na comparação com janeiro, e do nível de emprego, que teve alta de 0,3%.
Com isso, a massa salarial subiu 1,9%, o avanço mais expressivo em 14 meses.
Para tentar mudar o quadro, o governo vem tomando, desde 2012, medidas de estímulo ao consumo e ao parque industrial, sobretudo com desonerações fiscais e barreiras contra importados. Os resultados, contudo, estão aquém das expectativas.
“As políticas do Programa Brasil Maior, que visam estimular a inovação e a competitividade, têm prazo de maturação longa, de anos”, disse Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). (SR)
Nessa mesma comparação, o faturamento caiu 3,7%, mantendo a tendência de janeiro. As dificuldades do segmento e as incertezas em relação à economia já tinham levado a CNI a rever a estimativa de expansão da atividade industrial este ano, de 4,1% para 2,6%.
Os técnicos da entidade ressaltaram que o setor “ainda não encontrou sua trajetória de crescimento”. O contraponto positivo veio do total de horas trabalhadas, que cresceu 0,4% em fevereiro na comparação com janeiro, e do nível de emprego, que teve alta de 0,3%.
Com isso, a massa salarial subiu 1,9%, o avanço mais expressivo em 14 meses.
Para tentar mudar o quadro, o governo vem tomando, desde 2012, medidas de estímulo ao consumo e ao parque industrial, sobretudo com desonerações fiscais e barreiras contra importados. Os resultados, contudo, estão aquém das expectativas.
“As políticas do Programa Brasil Maior, que visam estimular a inovação e a competitividade, têm prazo de maturação longa, de anos”, disse Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). (SR)
Correio
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