Com redução no número de lançamentos, de unidades vendidas e aumento dos estoques de imóveis ao longo de 2012, o setor de construção teve um ano difícil, segundo levantamento feito pela Austin Rating a pedido do G1, com base nos resultados divulgados por 12 construtoras listadas na Bolsa.
A redução do número de vendas e a elevação do estoque apontam que houve desaceleração do mercado, segundo o analista da Austin Rating Felipe Queiroz. “Como setor, o desempenho das construtoras foi negativo em 2012. As construtoras tiveram um nível aquém do esperado. O faturamento total recuou 30%, o resultado financeiro teve queda forte e o setor deixou de apresentar lucro para apresentar resultado negativo”, diz.
O número de unidades lançadas caiu 42,3% em 2012 em relação a 2011: foram 95,5 mil. Segundo Queiroz, a forte desaceleração tem impacto direto no desempenho do setor. As vendas do conjunto de empresas também caíram mais de 20% em volume e em unidades. As vendas contratadas caíram 27,4%, para R$ 26,2 milhões. O número de unidades vendidas caiu 23,4%, para 108,6 mil.
As vendas recuaram numa proporção menor do que as unidades lançadas, mas mesmo assim as empresas não conseguiram desovar o estoque, que acabou aumentando. O estoque dobrou em unidades, de 4,4 mil para 9,3 mil unidades, uma alta de 112,9%. Em valor, o estoque aumentou 42,6%, de R$ 10 bilhões para R$ 14,3 bilhões.
O desempenho negativo, segundo Queiroz, está atrelado principalmente ao menor ritmo do crescimento do volume de crédito e ao aumento dos preços dos imóveis. Um dos indicadores de que os preços subiram é o VGV (Valor Geral de Vendas) dos lançamentos, que subiu 13,2%, de R$ 17 bilhões para R$ 30,6 bilhões. “Isso significa que ou estão criando imóveis com valor agregado maior ou há valorização do metro quadrado, alta no preço”, aponta Queiroz.
No conjunto, esse grupo de construtoras reverteu o lucro obido em 2011, de R$ 1,87 bilhão, para um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em 2012.
Para Queiroz, os números do conjunto de empresas mostram que o boom no setor imobiliário vem desacelerando, apesar do número de unidades vendidas ainda ser considerável, acima de 108 mil.
A redução do número de vendas e a elevação do estoque apontam que houve desaceleração do mercado, segundo o analista da Austin Rating Felipe Queiroz. “Como setor, o desempenho das construtoras foi negativo em 2012. As construtoras tiveram um nível aquém do esperado. O faturamento total recuou 30%, o resultado financeiro teve queda forte e o setor deixou de apresentar lucro para apresentar resultado negativo”, diz.
O número de unidades lançadas caiu 42,3% em 2012 em relação a 2011: foram 95,5 mil. Segundo Queiroz, a forte desaceleração tem impacto direto no desempenho do setor. As vendas do conjunto de empresas também caíram mais de 20% em volume e em unidades. As vendas contratadas caíram 27,4%, para R$ 26,2 milhões. O número de unidades vendidas caiu 23,4%, para 108,6 mil.
As vendas recuaram numa proporção menor do que as unidades lançadas, mas mesmo assim as empresas não conseguiram desovar o estoque, que acabou aumentando. O estoque dobrou em unidades, de 4,4 mil para 9,3 mil unidades, uma alta de 112,9%. Em valor, o estoque aumentou 42,6%, de R$ 10 bilhões para R$ 14,3 bilhões.
O desempenho negativo, segundo Queiroz, está atrelado principalmente ao menor ritmo do crescimento do volume de crédito e ao aumento dos preços dos imóveis. Um dos indicadores de que os preços subiram é o VGV (Valor Geral de Vendas) dos lançamentos, que subiu 13,2%, de R$ 17 bilhões para R$ 30,6 bilhões. “Isso significa que ou estão criando imóveis com valor agregado maior ou há valorização do metro quadrado, alta no preço”, aponta Queiroz.
No conjunto, esse grupo de construtoras reverteu o lucro obido em 2011, de R$ 1,87 bilhão, para um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em 2012.
Para Queiroz, os números do conjunto de empresas mostram que o boom no setor imobiliário vem desacelerando, apesar do número de unidades vendidas ainda ser considerável, acima de 108 mil.
Resultado das 12 construtoras no ano passado, em R$ bilhões
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2012 | Variação em relação a 2011 | |
Prejuízo do Período | 1,4 | - 176% |
VGV Lançado | 30,6 | 13,2% |
Número de Unidades Lançadas | 95,5 | -42,3% |
Vendas Contratadas | 26,2 | 27,4% |
Número de Unidades Vendidas | 108,6 | 23,4% |
Estoque, em valor | 14,3 | 42,6% |
Estoque, em unidades | 9,3 | 112,9% |
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