A lei de redução das tarifas de energia elétrica atingiu em cheio a Eletrobras, estatal que controla a maior parte do parque gerador de energia do país. A empresa apresentou prejuízo de R$ 6,8 bilhões em 2012, o maior da sua história.
O resultado vem depois de sucessivos anos positivos da companhia, que em 2011 lucrou R$ 3,7 bilhões.
O Ebitda (lucro antes do pagamento de juros e impostos) da empresa também foi negativo no ano passado:
O resultado vem depois de sucessivos anos positivos da companhia, que em 2011 lucrou R$ 3,7 bilhões.
O Ebitda (lucro antes do pagamento de juros e impostos) da empresa também foi negativo no ano passado:
R$ 6,1 bilhões contra R$ 6 bilhões positivos em 2011.
Segundo comunicado da empresa, ambos "os resultados foram fortemente afetados pela MP 579, transformada na Lei 12.783/2013".
A Medida Provisória do Setor Elétrico foi editada pelo governo em setembro do ano passado. Foi determinado que as companhias que tinham contratos a vencer de concessões de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão poderiam renová-los contanto que reduzissem os preços cobrados pelo que produziam.
A Eletrobras renovou todos os seus contratos.
Companhias de energia dos Estados de Minas Gerais e São Paulo optaram por não fazê-lo.
EFEITOS
Segundo comunicado da companhia, "os efeitos atípicos, provocados pela Lei (12.783/2013), que influenciaram o resultado consolidado e o Ebitda" foi da ordem de R$ 10 bilhões.
De acordo com a Eletrobras, sem a MP, a companhia teria lucro antes do pagamento de impostos de R$ 5,5 bilhões.
A Receita Operacional Líquida (ROL), da Eletrobras subiu 16,6%, de R$ 29 bilhões para R$ 34 bilhões. Já as despesas com Pessoal, Manutenção, Serviços e Outros cresceu 10%.
Com menor encargo dos acionistas, o resultado financeiro ano passado foi melhor do que em 2011, quando foram pagos dividendos atrasados. Em 2012, o resultado financeiro subiu para R$ 633 milhões, contra R$ 234 milhões no ano anterior.
A diretoria da companhia vai conceder uma entrevista coletiva hoje em Brasília para explicar os resultados.
CELESC
A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) divulgou também hoje ter registrado prejuízo líquido de R$ 258,366 milhões em 2012, ante lucro líquido de R$ 323,887 milhões em 2011.
A receita operacional líquida cresceu 8,44% em 2012, para R$ 4,545 bilhões, ante R$ 4,191 bilhões do ano anterior, conforme demonstrações financeiras consolidadas.
O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 336,107 milhões em 2012, comparado a um resultado positivo de R$ 585,049 milhões em 2011.
Segundo comunicado da empresa, ambos "os resultados foram fortemente afetados pela MP 579, transformada na Lei 12.783/2013".
A Medida Provisória do Setor Elétrico foi editada pelo governo em setembro do ano passado. Foi determinado que as companhias que tinham contratos a vencer de concessões de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão poderiam renová-los contanto que reduzissem os preços cobrados pelo que produziam.
A Eletrobras renovou todos os seus contratos.
Companhias de energia dos Estados de Minas Gerais e São Paulo optaram por não fazê-lo.
EFEITOS
Segundo comunicado da companhia, "os efeitos atípicos, provocados pela Lei (12.783/2013), que influenciaram o resultado consolidado e o Ebitda" foi da ordem de R$ 10 bilhões.
De acordo com a Eletrobras, sem a MP, a companhia teria lucro antes do pagamento de impostos de R$ 5,5 bilhões.
A Receita Operacional Líquida (ROL), da Eletrobras subiu 16,6%, de R$ 29 bilhões para R$ 34 bilhões. Já as despesas com Pessoal, Manutenção, Serviços e Outros cresceu 10%.
Com menor encargo dos acionistas, o resultado financeiro ano passado foi melhor do que em 2011, quando foram pagos dividendos atrasados. Em 2012, o resultado financeiro subiu para R$ 633 milhões, contra R$ 234 milhões no ano anterior.
A diretoria da companhia vai conceder uma entrevista coletiva hoje em Brasília para explicar os resultados.
CELESC
A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) divulgou também hoje ter registrado prejuízo líquido de R$ 258,366 milhões em 2012, ante lucro líquido de R$ 323,887 milhões em 2011.
A receita operacional líquida cresceu 8,44% em 2012, para R$ 4,545 bilhões, ante R$ 4,191 bilhões do ano anterior, conforme demonstrações financeiras consolidadas.
O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 336,107 milhões em 2012, comparado a um resultado positivo de R$ 585,049 milhões em 2011.
Com o "Valor"
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