A saída de dólares do Brasil superou o ingresso de divisas no valor de US$ 622 milhões na última semana, informou o Banco Central nesta quarta-feira (20). Já na parcial de março, até a última sexta-feira (15), houve saída de US$ 990 milhões do Brasil.
Se o fluxo negativo de dólares for confirmado para março fechado, este será o quarto mês consecutivo de retirada de dólares do país.
Em dezembro do ano passado, US$ 6,75 bilhões saíram do país. Em janeiro e fevereiro de 2013, respectivamente, outros US$ 2,38 bilhões e US$ 105 milhões deixaram a economia brasileira.
Os números revelam que o ano de 2013 começou bem diferente do ano passado. No primeiro mês de 2012, o BC contabilizou a entrada de US$ 7,28 bilhões no país. Em fevereiro e março do ano passado, US$ 5,7 bilhões e US$ 5,74 bilhões ingressaram no Brasil, respectivamente.
Acumulado do ano e impacto na cotação do dólar
Na parcial de 2013, até a última sexta-feira (15), ainda segundo números oficiais, US$ 3,48 bilhões deixaram o Brasil.
Se o fluxo negativo de dólares for confirmado para março fechado, este será o quarto mês consecutivo de retirada de dólares do país.
Em dezembro do ano passado, US$ 6,75 bilhões saíram do país. Em janeiro e fevereiro de 2013, respectivamente, outros US$ 2,38 bilhões e US$ 105 milhões deixaram a economia brasileira.
Os números revelam que o ano de 2013 começou bem diferente do ano passado. No primeiro mês de 2012, o BC contabilizou a entrada de US$ 7,28 bilhões no país. Em fevereiro e março do ano passado, US$ 5,7 bilhões e US$ 5,74 bilhões ingressaram no Brasil, respectivamente.
Acumulado do ano e impacto na cotação do dólar
Na parcial de 2013, até a última sexta-feira (15), ainda segundo números oficiais, US$ 3,48 bilhões deixaram o Brasil.
Em igual período do ano passado, houve ingresso de US$ 18,65 bilhões no país.
A saída de recursos no país registrada neste ano, segundo analistas, teoricamente favoreceria a alta do dólar. Isso porque, com menos dólares no mercado, seu preço tenderia a ficar maior. No fim de 2012, a cotação estava em R$ 2,04.
A saída de recursos no país registrada neste ano, segundo analistas, teoricamente favoreceria a alta do dólar. Isso porque, com menos dólares no mercado, seu preço tenderia a ficar maior. No fim de 2012, a cotação estava em R$ 2,04.
Já nesta quarta-feira, por volta das 12h40, estava cotado a R$ 1,98.
A explicação é que, mesmo em um regime classificado de "câmbio flutuante", o governo atua no mercado, influenciando o preço da moeda norte-americana. Até o fim do ano passado, o governo sinalizava que buscaria um dólar um pouco acima de R$ 2, para gerar competitividade para as empresas brasileiras, mas não acima de R$ 2,10 – o que poderia pressionar mais a inflação.
Inflação
Para analistas, a queda do dólar no começo de 2013 é um sinal de que preocupações com a inflação começam a superar a promessa do governo de estimular as exportações.
A explicação é que, mesmo em um regime classificado de "câmbio flutuante", o governo atua no mercado, influenciando o preço da moeda norte-americana. Até o fim do ano passado, o governo sinalizava que buscaria um dólar um pouco acima de R$ 2, para gerar competitividade para as empresas brasileiras, mas não acima de R$ 2,10 – o que poderia pressionar mais a inflação.
Inflação
Para analistas, a queda do dólar no começo de 2013 é um sinal de que preocupações com a inflação começam a superar a promessa do governo de estimular as exportações.
Em novembro, falando a uma plateia de empresários, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que "o dólar acima de R$ 2 veio para ficar".
Em janeiro, entretanto, o Banco Central decidiu rolar contratos de "swap cambial" tradicionais. A rolagem foi interpretada como um sinal verde para a queda da moeda norte-americana porque estes contratos de swap tradicional, operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, foram oferecidos no momento em que o dólar já recuava ante o real.
Em janeiro, entretanto, o Banco Central decidiu rolar contratos de "swap cambial" tradicionais. A rolagem foi interpretada como um sinal verde para a queda da moeda norte-americana porque estes contratos de swap tradicional, operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, foram oferecidos no momento em que o dólar já recuava ante o real.
Mais recentemente, o BC atuou com "swaps reversos", impedindo que a moeda recuasse abaixo de R$ 1,95.
Para controlar o preço do dólar o governo tem uma série de instrumentos. Além das compras e vendas de dólares no mercado à vista, o BC também pode operar no mercado futuro (por meio das operações de "swap" cambial tradicionais e reversas).
Para controlar o preço do dólar o governo tem uma série de instrumentos. Além das compras e vendas de dólares no mercado à vista, o BC também pode operar no mercado futuro (por meio das operações de "swap" cambial tradicionais e reversas).
O Ministério da Fazenda, por sua vez, pode utilizar as alíquotas do IOF para tentar controlar o ingresso de moedas no país.
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