O ex-presidente Fernando Collor teria uma boa aceitação em quase todos
os estados do país. Seu melhor desempenho, segundo as pesquisas que
contratou, seria nas regiões Sul, Nordeste e o estado de São Paulo. Aos
amigos, ele tem dito que, mesmo sem chances de vitória, sua candidatura
poderia enriquecer o debate democrático.
Seu projeto também seria a
oportunidade de se defender do passado, numa época que, segundo ele, foi
injustiçado.
“Será que foi justo tirar um presidente por uma Fiat Elba?”, ele tem dito aos amigos. Em Pernambuco, alguns parlamentares votaram contra a cassação do ex-presidente. Conhecido pela transparência, o ex-deputado Gilson Machado (ex-PFL) revelou que votou contra a determinação do partido.
“Será que foi justo tirar um presidente por uma Fiat Elba?”, ele tem dito aos amigos. Em Pernambuco, alguns parlamentares votaram contra a cassação do ex-presidente. Conhecido pela transparência, o ex-deputado Gilson Machado (ex-PFL) revelou que votou contra a determinação do partido.
“Ele não teve direito a defesa. Como
você acusa alguém e cassa sem ter este direito básico? Por isso, votei
contra”. O fato é registrado no livro autobiográfico De capeta a
constituinte, lançado no ano passado em virtude dos 70 anos do político.
Outro ponto que pode influenciar um bom desempenho de Fernando Collor nas urnas é sua recentemente aproximação ao PT do ex-presidente Lula. Como senador, ele foi um dos políticos mais solidários aos petistas no processo do mensalão, julgado recentemente pelo STF.
Outro ponto que pode influenciar um bom desempenho de Fernando Collor nas urnas é sua recentemente aproximação ao PT do ex-presidente Lula. Como senador, ele foi um dos políticos mais solidários aos petistas no processo do mensalão, julgado recentemente pelo STF.
No julgamento da
Ação Penal 470, ele diz ter assistido uma injustiça semelhante ao do seu
processo de impeachment, num processo conduzido pela oposição, em
parceria com os meios de comunicação.
Collor, inclusive, chegou a pedir o
impeachment do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Além da presidência, Collor ainda tem outra alternativas para 2014.
Além da presidência, Collor ainda tem outra alternativas para 2014.
Se não
disputar novamente o comando do Palácio do Planalto, deverá entrar na
disputa pela sua reeleição ao Senado, contra Heloísa Helena (PSOL), ou
mesmo pelo comando do governo do estado de Alagoas.
Neste caso, ele
travaria uma batalha contra o atual gestor Teotônio Vilella Filho, do
PSDB.
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