As ações de empresas do setor elétrico reagem negativamente às regras para renovação das concessões das companhias e apresentam as maiores quedas do pregão nesta segunda-feira.
Por volta de 10h50m, os papéis PNB da Eletrobras apresentavam a maior baixa com desvalorização de 8,04% a R$ 15,45;
Cesp PNB perde 7,13% a R$ 16,94;
Eletrobras ON cai 6,91% a R$ 10,78;
Transmissão Paulista PN recua 4,49% a R$ 31,47 e Cemig PN tem perda de 2,73% a R$ 24,24.
No mesmo horário, o Ibovespa, índice de referência do pregão, tinha queda de 1,38% aos 57.579 pontos. O dólar comercial apresenta alta de 0,14% frente ao real na véspera da eleição presidencial americana, que deixa os investidores cautelosos.
A moeda americana está sendo negociada a R$ 2,024 na compra e R$ 2,036 na venda.
Os investidores repercutem nesta segunda a decisão do governo brasileiro relativa à Medida Provisória 579, que trata das regras para renovação das concessões elétricas. O valor da indenização por ativos não amortizados de geradoras e transmissoras ficou R$ 20 bilhões abaixo do esperado pelas empresas.
No caso da Eletrobras, por exemplo, a companhia previa uma indenização em torno de R$ 30 bilhões, mas deve receber R$ 14 bilhões.
Na sexta-feira, os papéis de empresas do setor elétrico negociados na Bolsa americana despencaram. Os ADRs da Eletrobras tiveram baixa de 9%.
- A queda nos papéis de elétricas puxa o Ibovespa, que também é influenciado pelo mau humor do cenário externo. O valor da indenização a as condições para prorrogar as concessões foram consideradas piores que as esperadas pelos analistas e pelas próprias empresas. Eletrobras, Cesp e Cemig estão ficaram entre as mais prejudicadas.
A queda dos ADRs na Bolsa de Nova York, na sexta, mostrou que os investidores internacionais também não gostaram do valor da indenização - diz o estrategista Pedro Galdi, da corretora SLW.
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