Em junho, quando as estimativas para o crescimento do Brasil giravam em torno de 3%, o Credit Suisse avaliou que a economia nacional cresceria apenas 1,5%.
Na ocasião, o ministro da Fazenda Guido Mantega classificou essa análise como uma piada.
Agora que metade das projeções das instituições financeiras aponta uma expansão de 1,57% ou menos da economia neste ano, o jornalista Jonathan Wheatley, do Financial Times, aproveitou a oportunidade para fazer a sua própria graça.
Ele publicou artigo publicado no blog BeyondBrics com o título:
"Agora que revisamos nossa projeção para o PIB de 4% para 2,5%, acreditamos que o Mantega poderia levar o Credit Suisse mais a sério", escreveu Jonathan Wheatley na reportagem, que cita o boletim Focus desta segunda-feira, no qual o mercado divulgou esperar expansão de 1,57% do PIB ante 1,62% do relato antecedente.
Expectativa para o PIB cede pela 7ª semana seguida
O FT frisa que os esforços do governo para indústria não serão suficientes para conter queda na produção industrial do período, que deverá ceder 1,92%. "Com as condições atuais da economia global, tem sido extremamente difícil para qualquer país melhorar a produção na indústria", disse a publicação.
De acordo com o jornal, contudo, outros países latino-americanos, como Chile, México e Peru - têm apresentado melhores resultados no crescimento, com maior abertura da economia e menor protecionismo.
Para o FT, o Brasil deveria seguir o modelo desses países. Caso contrário, continuará com crescimento emperrado em relação aos seus vizinhos.
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