Os efeitos da crise internacional fizeram a economia brasileira avançar 2% nos primeiros 18 meses do governo Dilma Rousseff. É a menor taxa de crescimento desde o início do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002), quando registrou alta de 1,6% e também sentia os reflexos de uma crise internacional e inflação em alta.
Os números foram calculados pelo economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ.
Este um ano e meio de governo de Dilma também apresentou desempenho inferior quando comparado ao início dos dois mandatos da gestão liderada por Luiz Inácio Lula da Silva: no primeiro, a economia avançou 2,5%; e, no segundo, cresceu 6,2%.
Os dados mostram o impacto da crise global no Brasil. Após a recuperação, entre o segundo trimestre de 2009 e o segundo trimestre de 2010, o país registra evidente tendência de queda. Isso mostra a blindagem de papel crepom da economia brasileira. Todos os números estão caindo. A economia está vulnerável afirma Gonçalves.
Indústria de transformação cai 1,2%
O economista compara ainda outros dados, além do PIB. Um exemplo, lembra, é o desempenho da indústria de transformação. Entre janeiro de 2011 e junho deste ano, o setor acumula queda de 1,2%.
É o pior resultado desde o início governo Itamar Franco (1992-1994), destaca Gonçalves:
No governo Lula, a indústria de transformação cresceu 4,6%, no primeiro mandato; e 5,9% no segundo. Apesar de o Brasil ter reservas, emprego e juros baixos,é preciso reformas estruturais no Brasil. Sem isso, não vamos conseguir avançar de forma contínua.
Robson Gonçalves, professor de macroeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Management, afirma que, desde o início do governo Lula, o dólar acumula uma desvalorização média de 40%.
Com isso, diz ele, a indústria brasileira perde em competitividade, já que os produtos chegam mais caros no exterior, e sofre com a concorrência dos importados, a preços baixos no Brasil:
A taxa de câmbio tem um papel importante na análise entre os governos Dilma e Lula. Lula, ao assumir, enfrentou os reflexos de uma crise de confiança que ele mesmo provocou nos mercados.
Depois, até 2008, governou em um momento positivo, com crescimento internacional elevado e um avanço do comércio global, influenciado pelo avanço superior a 10% da China. Dilma, por outro lado, teve de lidar com a China crescendo menos, um comércio internacional menos pujante e o endividamento crescente das famílias brasileiras, reflexo da política de incentivo ao consumo feita por Lula no fim de seu segundo mandato.
Os números foram calculados pelo economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ.
Este um ano e meio de governo de Dilma também apresentou desempenho inferior quando comparado ao início dos dois mandatos da gestão liderada por Luiz Inácio Lula da Silva: no primeiro, a economia avançou 2,5%; e, no segundo, cresceu 6,2%.
Os dados mostram o impacto da crise global no Brasil. Após a recuperação, entre o segundo trimestre de 2009 e o segundo trimestre de 2010, o país registra evidente tendência de queda. Isso mostra a blindagem de papel crepom da economia brasileira. Todos os números estão caindo. A economia está vulnerável afirma Gonçalves.
Indústria de transformação cai 1,2%
O economista compara ainda outros dados, além do PIB. Um exemplo, lembra, é o desempenho da indústria de transformação. Entre janeiro de 2011 e junho deste ano, o setor acumula queda de 1,2%.
É o pior resultado desde o início governo Itamar Franco (1992-1994), destaca Gonçalves:
No governo Lula, a indústria de transformação cresceu 4,6%, no primeiro mandato; e 5,9% no segundo. Apesar de o Brasil ter reservas, emprego e juros baixos,é preciso reformas estruturais no Brasil. Sem isso, não vamos conseguir avançar de forma contínua.
Robson Gonçalves, professor de macroeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Management, afirma que, desde o início do governo Lula, o dólar acumula uma desvalorização média de 40%.
Com isso, diz ele, a indústria brasileira perde em competitividade, já que os produtos chegam mais caros no exterior, e sofre com a concorrência dos importados, a preços baixos no Brasil:
A taxa de câmbio tem um papel importante na análise entre os governos Dilma e Lula. Lula, ao assumir, enfrentou os reflexos de uma crise de confiança que ele mesmo provocou nos mercados.
Depois, até 2008, governou em um momento positivo, com crescimento internacional elevado e um avanço do comércio global, influenciado pelo avanço superior a 10% da China. Dilma, por outro lado, teve de lidar com a China crescendo menos, um comércio internacional menos pujante e o endividamento crescente das famílias brasileiras, reflexo da política de incentivo ao consumo feita por Lula no fim de seu segundo mandato.
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