O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), convidou o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para assumir a presidência da CPI do Cachoeira, que investigará as ligações do bicheiro Carlos Augusto Ramos, com políticos e empresários.
O senador aceitou a missão.
Nesta quinta-feira, em sessão do Congresso Nacional foi criada oficialmente a comissão. Os partidos tem até terça-feira para apresentar os nomes que vão compor CPI. A previsão é que a instalação seja na próxima quarta-feira.
Ao todo, 368 parlamentares registraram presença, mas apenas cerca de cem estavam em plenário. A Secretaria Geral da Mesa do Senado, que faz a conferência das assinaturas para a criação da CPI mista, confirmou o apoio de 72 senadores e 337 deputados.
Os parlamentares têm até a meia-noite da data de leitura do requerimento, portanto, meia-noite desta quinta-feira, para retirar assinaturas ou aderir ao pedido.
Politicamente, os partidos querem, com o ato desta quinta-feira, dar uma sinal de que a CPI mista não ficará no papel. Os líderes têm até terça-feira para indicar seus representantes na comissão. Assim, a CPI mista só deve ser instalada na próxima quarta-feira. Ao todo, serão 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes. Feitas as indicações, a CPMI pode se reunir para a eleição do presidente e indicação do relator.
Na solenidade, vários parlamentares discursaram em apoio às investigações:
- Apoio inteiramente que seja feita essa CPI com espírito de isenção e equilíbrio disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
- O Brasil quer saber quais as relações que o senhor Cachoeira mantinha com governos e empresários. Essa CPMI deverá dar exemplo da consolidação democrática de nosso país disse Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Pelo menos cinco deputados - Jovair Arantes (PTB-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ) - e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), tiveram seus nomes ligados ao do bicheiro.
CPI tem que ter foco, diz Tarso Genro
Ex-ministro da Justiça, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Gerno, disse que chamada CPI do Cachoeira tem que ter foco e investigar profundamente as denúncias envolvendo Cachoeira e suas relações com empresários e políticos.
O petista negou que haja preocupação de parte do PT e do governo federal com as denúncias que afetam a empresa Delta, principal empresa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
- Mantenho a opinião de quando era ministro da Justiça: CPI tem que ter foco, não podemos nos prestar a disputas políticas. Tem que investigar sem piedade, seja que for. O governo federal não teme nada - disse Tarso.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, disse que os contratos da Delta com o Estado são "residuais".
Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 28 de fevereiro após ser detido em Goiânia, na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, acusado de explorar jogos ilegais de azar e comandar um grande esquema de corrupção.
Na quarta-feira, foi transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília. Segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, o bicheiro ficará no Centro de Detenção Provisória, em uma área destinada à presos da PF. Lá, divide cela com mais 22 presos.
O senador aceitou a missão.
Nesta quinta-feira, em sessão do Congresso Nacional foi criada oficialmente a comissão. Os partidos tem até terça-feira para apresentar os nomes que vão compor CPI. A previsão é que a instalação seja na próxima quarta-feira.
Ao todo, 368 parlamentares registraram presença, mas apenas cerca de cem estavam em plenário. A Secretaria Geral da Mesa do Senado, que faz a conferência das assinaturas para a criação da CPI mista, confirmou o apoio de 72 senadores e 337 deputados.
Os parlamentares têm até a meia-noite da data de leitura do requerimento, portanto, meia-noite desta quinta-feira, para retirar assinaturas ou aderir ao pedido.
Politicamente, os partidos querem, com o ato desta quinta-feira, dar uma sinal de que a CPI mista não ficará no papel. Os líderes têm até terça-feira para indicar seus representantes na comissão. Assim, a CPI mista só deve ser instalada na próxima quarta-feira. Ao todo, serão 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes. Feitas as indicações, a CPMI pode se reunir para a eleição do presidente e indicação do relator.
Na solenidade, vários parlamentares discursaram em apoio às investigações:
- Apoio inteiramente que seja feita essa CPI com espírito de isenção e equilíbrio disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
- O Brasil quer saber quais as relações que o senhor Cachoeira mantinha com governos e empresários. Essa CPMI deverá dar exemplo da consolidação democrática de nosso país disse Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Pelo menos cinco deputados - Jovair Arantes (PTB-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ) - e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), tiveram seus nomes ligados ao do bicheiro.
CPI tem que ter foco, diz Tarso Genro
Ex-ministro da Justiça, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Gerno, disse que chamada CPI do Cachoeira tem que ter foco e investigar profundamente as denúncias envolvendo Cachoeira e suas relações com empresários e políticos.
O petista negou que haja preocupação de parte do PT e do governo federal com as denúncias que afetam a empresa Delta, principal empresa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
- Mantenho a opinião de quando era ministro da Justiça: CPI tem que ter foco, não podemos nos prestar a disputas políticas. Tem que investigar sem piedade, seja que for. O governo federal não teme nada - disse Tarso.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, disse que os contratos da Delta com o Estado são "residuais".
Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 28 de fevereiro após ser detido em Goiânia, na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, acusado de explorar jogos ilegais de azar e comandar um grande esquema de corrupção.
Na quarta-feira, foi transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília. Segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, o bicheiro ficará no Centro de Detenção Provisória, em uma área destinada à presos da PF. Lá, divide cela com mais 22 presos.
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