O executivo afirmou que a inadimplência do setor vem crescendo, o que deixou os bancos ainda mais avessos ao financiamento, principalmente os de longo prazo.
"Não há mais financiamento de 60 meses", destacou.
Segundo Habib, a queda nos valores
das prestações é o que, de fato, proporciona um aumento do mercado.
"A queda das prestações é muito mais sensível ao número de parcelas do que à queda dos juros."
Habib acha que o setor não vai crescer este ano em relação ao ano passado. "A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ainda não mudou as projeções. Está muito otimista."
A Anfavea, que representa as montadoras instaladas no Brasil, projeta crescimento das vendas entre 4% e 5%.
No primeiro trimestre deste ano, os licenciamentos de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) somaram 818.364 unidades, uma queda de 0,8% na comparação com os veículos comercializados em igual período de 2011.
FERNANDA GUIMARÃES - O Estado de S. Paulo
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