Dados do IBGE divulgados mostram queda mais acentuada da produção industrial em setembro, o quarto resultado negativo desde o início do ano.
Depois de ter recuado 0,1% em agosto (dado revisado), a produção caiu 2% em setembro em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2010, o recuo foi de 1,6%.
Em doze meses, a produção industrial continua avançando cada vez menos.
Desde outubro do ano passado, quando registrou alta de 11,8%, o ritmo de crescimento vem diminuindo, chegando a 1,6% em setembro.
Desde outubro do ano passado, quando registrou alta de 11,8%, o ritmo de crescimento vem diminuindo, chegando a 1,6% em setembro.
No ano, a alta é de apenas 1,1%.
A má notícia é que a produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) recuou 5,5% entre agosto e setembro, enquanto a de bens de consumo duráveis teve queda de 9%.
O resultado do segmento de bens de consumo semi e não duráveis também foi negativo (-1,3%). Já o desempenho de bens intermediários ficou estável.
No ano, o dado negativo de setembro só perdeu para o de abril (-2,3%); nos meses de junho e agosto, a produção industrial também recuou (-1,2% e -0,1%, respectivamente).
O IBGE explica que a produção da maioria dos setores pesquisados registrou queda, mas o principal impacto negativo veio de veículos automotores (-11%), por conta das férias coletivas dadas por várias empresas do setor.
Dados negativos de outros ramos também pesaram no número final, como foi o caso de produtos do fumo (-30,6%),
de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-13,6%),
de máquinas e equipamentos (-4,1%),
de edição e impressão (-5%),
de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-13,6%),
de máquinas e equipamentos (-4,1%),
de edição e impressão (-5%),
de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6%)
e de outros equipamentos de transporte (-4,5%).
- O resultado de setembro acentuou a redução no ritmo da atividade fabril. Esse movimento se deu de forma generalizada, atingindo a maioria (16) dos 27 ramos industriais e três das quatro categorias de uso, mas que foi mais intenso nos setores associados à produção de bens de consumo duráveis (automóveis) e de bens de capital diz a nota do IBGE .
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