Durante décadas, o Tribunal de Contas da União (TCU) serviu como uma espécie de aposentadoria de luxo para políticos em fim de carreira.
Nos últimos anos, porém, o TCU melhorou sua imagem e passou a despertar o interesse de parlamentares de maior expressão.
Um bom exemplo é a disputa pela vaga que será aberta em agosto com a saída do ministro Ubiratan Aguiar.
Já há 13 pré-candidatos.
Juntos, eles representam 1,5 milhão de eleitores, e estão disputando não só um rol de mordomias difíceis de serem encontradas em cargos públicos , mas principalmente acesso a um poder que raramente experimentaram no Parlamento. Pelo TCU, passam todas as bilionárias obras de infraestrutura do governo federal.
A nomeação dos ministros é feita por meio de rodízio, sempre respeitando a proporcionalidade das escolhas:
1/3 para o Senado,
1/3 para a Câmara
e 1/3 para a Presidência.
Desta vez, a disputa se dá entre os deputados e, mais do que nunca, as boas relações não têm sido decisivas nas escolhas.
Pesam mais as relações pessoais, o compadrio.
Mesmo assim, o deputado petista Sérgio Carneiro (BA) deposita suas esperanças no trunfo do governismo.
Ele afirma que o Palácio do Planalto só passou a dar atenção à composição do TCU quando o órgão começou a emperrar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e acredita que o Planalto possa usar sua ampla base para escolher um nome que lhe apeteça.
Líder do PTB e também candidato a ministro, Jovair Arantes (GO) não aposta na tese de Carneiro:
“Acho pouco provável que o governo se meta nisso. Quando se meteu, perdeu.”
A líder do PSB, Ana Arraes (PE), também pretende buscar abrigo no TCU. Mãe do governador Eduardo Campos, aliada do governo Dilma Rousseff, ela prefere não comentar o choque dos petistas com o TCU.
“Isso é discussão de gente grande.”
O pré-candidato Milton Monti (PR-SP) fala com sinceridade dos motivos da sua nova empreitada. Após 30 anos na vida pública, não tem mais ânimo para disputas majoritárias:
“Em São Paulo, os espaços estão congestionados.”
Na verdade, vale tudo na briga pelo emprego vitalício.
O deputado Sérgio Brito (PSC-BA) mostra as suas fichas para conquistar a vaga. “Sou evangélico. E a base evangélica é grande na Casa.”
Lúcio Vaz Isto é
Nos últimos anos, porém, o TCU melhorou sua imagem e passou a despertar o interesse de parlamentares de maior expressão.
Um bom exemplo é a disputa pela vaga que será aberta em agosto com a saída do ministro Ubiratan Aguiar.
Já há 13 pré-candidatos.
Juntos, eles representam 1,5 milhão de eleitores, e estão disputando não só um rol de mordomias difíceis de serem encontradas em cargos públicos , mas principalmente acesso a um poder que raramente experimentaram no Parlamento. Pelo TCU, passam todas as bilionárias obras de infraestrutura do governo federal.
A nomeação dos ministros é feita por meio de rodízio, sempre respeitando a proporcionalidade das escolhas:
1/3 para o Senado,
1/3 para a Câmara
e 1/3 para a Presidência.
Desta vez, a disputa se dá entre os deputados e, mais do que nunca, as boas relações não têm sido decisivas nas escolhas.
Pesam mais as relações pessoais, o compadrio.
Mesmo assim, o deputado petista Sérgio Carneiro (BA) deposita suas esperanças no trunfo do governismo.
Ele afirma que o Palácio do Planalto só passou a dar atenção à composição do TCU quando o órgão começou a emperrar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e acredita que o Planalto possa usar sua ampla base para escolher um nome que lhe apeteça.
Líder do PTB e também candidato a ministro, Jovair Arantes (GO) não aposta na tese de Carneiro:
“Acho pouco provável que o governo se meta nisso. Quando se meteu, perdeu.”
A líder do PSB, Ana Arraes (PE), também pretende buscar abrigo no TCU. Mãe do governador Eduardo Campos, aliada do governo Dilma Rousseff, ela prefere não comentar o choque dos petistas com o TCU.
“Isso é discussão de gente grande.”
O pré-candidato Milton Monti (PR-SP) fala com sinceridade dos motivos da sua nova empreitada. Após 30 anos na vida pública, não tem mais ânimo para disputas majoritárias:
“Em São Paulo, os espaços estão congestionados.”
Na verdade, vale tudo na briga pelo emprego vitalício.
O deputado Sérgio Brito (PSC-BA) mostra as suas fichas para conquistar a vaga. “Sou evangélico. E a base evangélica é grande na Casa.”
Lúcio Vaz Isto é
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