Este ano, com tantos escândalos, o Brasil pode piorar sua posição na lista da Transparência Internacional (TI), sobre honestidade e corrupção das nações.
Em 2010, ficamos no 69º lugar de honestos, com 3,7 pontos, com Itália, Geórgia, Cuba, Montenegro e Romênia.
O país abaixo de nós, com 3,6, foi a Bulgária, de onde são os pais de Dilma Rousseff.
]No quadro da honestidade decrescente, a faixa entre 3 e 3,9 é representada pela cor vermelha, como sinal de perigo, no tocante à evidência dos sinais de corrupção.
Como a TI verá as últimas decisões da comissão de ética do Senado, do mesmo órgão do Executivo e da Advocacia-Geral, cada vez menos da União que do governo, e a dos senadores governistas, sobre a denúncia feita pela Folha de S. Paulo, do crescimento de mais de 20 vezes, em quatro anos, do patrimônio de Palocci, graças a consultorias feitas por ele, mas não explicadas até agora, como exige a oposição?
Dos petistas, no Senado, só o senador Wellington Dias, do Piauí, embora dizendo confiar no ministro, exigiu dele provas irrefutáveis para justificar o milagre da multiplicação dos pães consultoriais de Palocci.
Nos EUA, a Justiça aceitou, após investigação perfunctória, a denúncia de uma camareira de hotel, em Nova York, contra Strauss-Kahn, diretor-gerente poderoso do FMI, acusado pela vítima de atacá-la sexualmente, em quarto fechado e sem testemunhas. Só a sua mulher, seu advogado e alguns franceses acham que ele não teria atacado a camareira.
A visão das coisas erradas, no Brasil, é mais generosa. Um médico paulista atacou suas pacientes e foi acusado, além disso, de fazer inseminações antiéticas, com doações de outras mulheres, gerando, assim, filhos biológicos de um pai e duas mães. Esse médico fugiu do país, graças a uma decisão do Judiciário.
Com os escândalos não citados por falta de espaço, a visão do Brasil, pela TI, em 2011, pode ficar pior que a do Irã em 2010 (nota 2,2), cujo número de ministros, Ahmadinejad, agora, pôs abaixo dos nossos.
O Congresso blindou o ministro e não a Amazônia, que devastam?!
Itamar neles:
licenciem Palocci, apurem tudo e o reponham, se inocente.
Rubem Azevedo Lima Correio Braziliense
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